JOSÉ PAULO SERAFIM E A DEFESA DO INDEFENSÁVEL

Vamos ao que postou no Facebook o ex-quase-tudo José Paulo Serafim, um petista que vive das migalhas de seu passado de luta sindical, cujo único resultado foi a ruína daquilo que dizia defender.

Seu texto está eivado de incoerências, ou, na melhor das hipóteses, não conseguiu traduzir seu próprio pensamento. De que povo raçudo está falando? Aquele que se insurgiu contra Maduro, que está nas ruas e chega a centenas de mortos? Ou aquele cooptado pelo poder, formado por pobres que preferem migalhas, milícias e servidores públicos? E aqui não há eleição? Até quando falará como se Temer não estivesse lá graças ao PT? A lógica deve ser a mesma de negar as dificuldades do país resultantes dos governos petistas. É um dos que aplaudem Lula em seus discursos de "fazer o Brasil voltar a crescer".

Que jogo é esse de negar a mais escrachada das obviedades? Sua visão está tão nebulosa que não percebe que naquele país há uma guerra entre população e governo que se mantém através de sucessivos golpes à Constituição e às liberdades individuais. Mas o que esperar de um petista, senão seu apreço pelo totalitarismo e pela negação da democracia? Democracia que dizem defender. Eis o quanto discurso deve ser observado pela prática.

Ah, e a Globo... pobre Zé, as fontes são tantas, mas precisa atacar alguma coisa. Ao manipulado é dada a graça de não saber que é manipulado e segue com sua consciência limpa. Supor que uma emissora de TV criaria um mundo paralelo, podendo ser desmascarada pela concorrência e que não verificaríamos outros tantos veículos de informação, beira a insanidade. Que tal ler o jornal espanhol El País sobre o governo Maduro? (AQUI)

Serafim dá todo o crédito para uma versão dos fatos, a do governo venezuelano. E o faz apenas por alinhamento ideológico. O critério muda completamente para com Temer ou Trump, por exemplo. É a velha máxima do rótulo que impede o senso crítico.

Ou seria apenas uma questão de emprego?