XENOFOBIA, RACISMO, MACHISMO E HOMOFOBIA
PENSEMOS UM POUQUINHO...
A despeito de eu e você desejarmos que as pessoas vivam em união, respeito e sem agressões, a realidade depõe contra tudo neste sentido. Basta ver os que pregam o fim das diferenças serem os mais radicais em acentua-las, em deseja-las e, pior, em vive-las, condenando o preconceito dos demais, não o seu próprio. Os demais replicam velhos chavões românticos. Além disso, com séculos de civilizações ao redor do globo é de se supor que a solução já deveria ter sido engendrada. Coisa que nem perto estamos.
Há alguns anos meu pensamento sobre globalização, limites, grupos étnicos, e coisas do tipo ía na ilusão do fim das barreiras entre as pessoas. Mudei! Hoje vejo como fundamental que os grupos possam exercer o seu direito de serem grupos, de se auto-excluírem dos demais e manterem aqueles fios que interligam pessoas como a idade, roupas, esportes etc. O diferente sendo diferente e vivendo sua diferença, quiçá, sem ser perturbado.
O que vemos é a não aceitação do diferente sob o ponto de vista de ser errado ou coisa que o valha. Por todos os lados da questão as ideologias, religiões, torcidas, são coisas que realçam a oposição ao diferente. O exemplo mais demente dessa relação vem da Esquerda, pois quem não é ''esquerda'' é homofóbico, xenofóbico (e são antissemitas!), machista (ser feminista é virtude para os tais) e racista (mesmo que exaltem grupos negros ao invés da humanidade). E repetem esse clichê à exaustão!
Seria inofensivo torcer para um time de futebol. Porém, não é. Agressões de toda a sorte aos trabalhadores que entram em campo por seu sustento, às infindáveis conversas inúteis sobre quais times são melhores, haja visto que um grupo de jogador é sim melhor que outro, mas não por causa do escudo que defendem, mas pelas contratações bem-sucedidas de quem comanda e dependendo do dinheiro disponível. Um grupo é melhor que outro, inclusive, pela afinidade desenvolvida com o treinamento. A camisa não ''entra em campo''. É a vontade, arranjos técnicos e táticos, e o treinamento que entram.
As famigeradas ideologias são tentativas de encontrar a receita exata de redenção humana e suas sociedades. Esqueçam, já temos tempo e histórias suficientes para saber que nenhuma ideia contemplará todas as nuances de nossas necessidades e relações.
A despeito de eu e você desejarmos que as pessoas vivam em união, respeito e sem agressões, a realidade depõe contra tudo neste sentido. Basta ver os que pregam o fim das diferenças serem os mais radicais em acentua-las, em deseja-las e, pior, em vive-las, condenando o preconceito dos demais, não o seu próprio. Os demais replicam velhos chavões românticos. Além disso, com séculos de civilizações ao redor do globo é de se supor que a solução já deveria ter sido engendrada. Coisa que nem perto estamos.
Há alguns anos meu pensamento sobre globalização, limites, grupos étnicos, e coisas do tipo ía na ilusão do fim das barreiras entre as pessoas. Mudei! Hoje vejo como fundamental que os grupos possam exercer o seu direito de serem grupos, de se auto-excluírem dos demais e manterem aqueles fios que interligam pessoas como a idade, roupas, esportes etc. O diferente sendo diferente e vivendo sua diferença, quiçá, sem ser perturbado.
O que vemos é a não aceitação do diferente sob o ponto de vista de ser errado ou coisa que o valha. Por todos os lados da questão as ideologias, religiões, torcidas, são coisas que realçam a oposição ao diferente. O exemplo mais demente dessa relação vem da Esquerda, pois quem não é ''esquerda'' é homofóbico, xenofóbico (e são antissemitas!), machista (ser feminista é virtude para os tais) e racista (mesmo que exaltem grupos negros ao invés da humanidade). E repetem esse clichê à exaustão!
Seria inofensivo torcer para um time de futebol. Porém, não é. Agressões de toda a sorte aos trabalhadores que entram em campo por seu sustento, às infindáveis conversas inúteis sobre quais times são melhores, haja visto que um grupo de jogador é sim melhor que outro, mas não por causa do escudo que defendem, mas pelas contratações bem-sucedidas de quem comanda e dependendo do dinheiro disponível. Um grupo é melhor que outro, inclusive, pela afinidade desenvolvida com o treinamento. A camisa não ''entra em campo''. É a vontade, arranjos técnicos e táticos, e o treinamento que entram.
A vitória do time, ou sua derrota, levada ao pessoal, quando é do outro |
Por sua vez, ainda mais sórdidas, as religiões. Sob a aura da inconcebível vontade divina, homens corrompem homens com vistas ao nada. A diversidade é tal que é estúpido considerar que houve, em algum momento da nossa existência, algum recado objetivo do Criador. Alegar que o erro está na interpretação humana é colocar esse mesmo Criador num nível mais baixo que o nosso. Sim, quando nos é dada a oportunidade de mandarmos não permitimos que haja desvios. Submeter a tal mensagem divina aos desmandos humanos é de uma perversão tão grotesca que me espanto com esse mau uso do cérebro. Deus submetido ao homem. Como conseguem?
Contudo e apesar de tudo nos sujeitamos a todos os tipos de divisões em grupos. Nenhum problema se isso não fosse a condenação, segregação e expurgo do outro.
O problema é não aceitar o diferente. Não é ser gay, branco, baixo, rico ou de olhos azuis. O mal está em interferir no desejo do outro. E isso vemos de forma recorrente a cada segundo. Não se trata de apontar no que o outro está errado, mas na falta de razões para supor o erro.
Uma sociedade que entende o gay como ''safadeza'' não o olha como cidadão, por exemplo. Uma religião que insiste em dominar pela força os povos não olha para os demais como humanos livres. Um torcedor de time de futebol perdeu a visão do esporte, não enxerga mais sua beleza, não vê o atleta na grandeza de seu esforço caso não seja do ''seu'' time.
Onde está a clara superioridade branca e amarela sobre os negros? Ora, nas circunstâncias ao longo dos séculos. O frio, onde a alimentação é escassa e a caça mais complexa, moldou esses povos e fê-los desenvolver instrumentos mais eficazes e eficientes. Como um conhecimento leva a outro os brancos europeus cresceram em tecnologias. E isso é poder. Negros pouco produziram de tecnologias e no confronto os mais equipados sobressaíram-se.
Saída? Não, não há. Estamos apenas lidando com nosso instinto animal de grupo que, por milhares de anos, garantiu a sobrevivência na escassez de comida e nas agruras do clima. Ao final, findas as motivações do passado não nos adequamos à realidade presente. E há quem nem perceba seu próprio comportamento...
Contudo e apesar de tudo nos sujeitamos a todos os tipos de divisões em grupos. Nenhum problema se isso não fosse a condenação, segregação e expurgo do outro.
O problema é não aceitar o diferente. Não é ser gay, branco, baixo, rico ou de olhos azuis. O mal está em interferir no desejo do outro. E isso vemos de forma recorrente a cada segundo. Não se trata de apontar no que o outro está errado, mas na falta de razões para supor o erro.
Uma sociedade que entende o gay como ''safadeza'' não o olha como cidadão, por exemplo. Uma religião que insiste em dominar pela força os povos não olha para os demais como humanos livres. Um torcedor de time de futebol perdeu a visão do esporte, não enxerga mais sua beleza, não vê o atleta na grandeza de seu esforço caso não seja do ''seu'' time.
Onde está a clara superioridade branca e amarela sobre os negros? Ora, nas circunstâncias ao longo dos séculos. O frio, onde a alimentação é escassa e a caça mais complexa, moldou esses povos e fê-los desenvolver instrumentos mais eficazes e eficientes. Como um conhecimento leva a outro os brancos europeus cresceram em tecnologias. E isso é poder. Negros pouco produziram de tecnologias e no confronto os mais equipados sobressaíram-se.
Saída? Não, não há. Estamos apenas lidando com nosso instinto animal de grupo que, por milhares de anos, garantiu a sobrevivência na escassez de comida e nas agruras do clima. Ao final, findas as motivações do passado não nos adequamos à realidade presente. E há quem nem perceba seu próprio comportamento...
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