A DESTRUIÇÃO DO QUE NÃO CONSTRUÍRAM
As mulheres sempre foram, para mim, alvo de desejo quase extremo (não sei ao certo o que seria um "extremo"). Impulso biológico de acasalamento, por óbvio. Coisa que não se define com a razão, não temos domínio pleno, exceto em controlar para evitar conflitos e se preservar de confusões. Porém, ao convivermos com elas a confusão é inevitável. Na minha inexperiência da juventude, regido pela ideia de ser um homem exemplar e seguir a ideia de santidade dos textos do apóstolo Paulo, na Bíblia. Algo que, hoje, vejo fantasioso.
Nesse contexto de conflitos e ansiedades, exalando desejos de homem, topei, lá pelos anos de 1990, com o livro A República de Platão. Logo no início há um pequeno diálogo que saltou aos olhos e que me impactou, quando Céfalo fala a Sócrates:
Nesse contexto de conflitos e ansiedades, exalando desejos de homem, topei, lá pelos anos de 1990, com o livro A República de Platão. Logo no início há um pequeno diálogo que saltou aos olhos e que me impactou, quando Céfalo fala a Sócrates:
De uma feita, mesmo, estando eu na companhia do poeta Sófocles, alguém lhe perguntou: Como te achas, Sófocles, no que respeita aos prazeres do amor? Ainda consegues unir-te a mulheres? Ao que ele respondeu: 'Cala-te, amigo! Estou mais do que satisfeito por me haver libertado disso, como quem conseguiu escapar de um senhor despótico e violento!'.
Na época, diante de um livro escrito há quase 2.500 anos, onde, supostamente, as mulheres eram plenamente dominadas, os desejos masculinos e elas não seriam problema. Mas eram. E, se eram e continuam sendo, temos algo a ser avaliado.
Muito antes desse in site, havia lido, como cristão dedicado, em Provérbios de Salomão que "É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça" (Provérbios 21:19). Mas eu não admitira, com meus 20 anos, que havia mulher assim. Iludido, cria que, se fosse um bom homem, teria uma boa mulher. Da mesma, forma, ainda adolescente, discutindo a intenção de ter uma esposa no sagrado matrimônio, abençoado pelo Todo Poderoso, não entendia a dimensão do celibato: "Estás livre de mulher? Não busques mulher" (1 Coríntios 7:27).
No contexto e intenção de ter um casamento exemplar li vários livros. Todos, todos mesmo, ao que me lembro, apontavam para o homem, em diversos comportamentos, de como ter uma boa companheira e uma vida abençoada. Dicas maravilhosas de manifestações de carinho, com bilhetes, flores e declarações de amor, imaginando chegar em casa em encontrar ali o meu refúgio, deitava e acordava no desencanto. Sinto pulsar a raiva neste momento, pela minha estupidez em ter acreditado... Sigamos!
A vida deu muitas surras! E, lá pelos meus 40 anos comecei a admitir quão difíceis são as fêmeas e que as dificuldades da convivência estavam além do meu comportamento. Até aquele momento a culpa era minha. Libertado desse peso, tropeçando aqui e ali nas informações pouco disponíveis, já que movimentos como Red Pill e MIGTOWN surgem bem depois, pude ver que está nelas a impossibilidade de paz em casa. Separado por alguns anos, pude deleitar-me com muitas e usá-las (sendo igualmente usado) apenas para sexo. Até na cama do casal farreei com esposas. Algumas pediram para serem chamadas de "putas", com tapas na bunda e puxões de cabelo. Pois é!
Entenda, se homens admitiam, há séculos, como veremos a seguir, tal dificuldade, como eu, tolamente poderia viver algo diferente?
Note o que o filósofo Immaneul Kant, que nunca se casou, disse entre 1764 (aos 40 anos) e 1794:
"A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir." (Em tradução literal: "A filosofia dela não é raciocinar, mas sentir.")"As mulheres, como as crianças, são... "cidadãos passivos"."As mulheres intelectuais "bem que poderiam ter uma barba" e carregam seus livros "para que as pessoas vejam que ela tem um".
Kant observou que as mulheres não são racionais. São movidas por intuição e aparência, não por razão. "Uau! Que misógino!", diriam.
Mas temos textos ainda mais impactantes e severos, como os de outro filósofo que não se casou, Arthur Schopenhauer, o qual escreveu em 1851:
"As mulheres são o sexus sequior [o segundo sexo], em todos os sentidos... É preciso apenas olhar para a forma feminina para perceber que ela não se destina nem a grandes trabalhos mentais nem a grandes trabalhos físicos.""As mulheres permanecem crianças toda a vida, vendo apenas o que está próximo, agarrando-se ao presente, tomando a aparência de uma coisa pela realidade e preferindo ninharias aos assuntos mais importantes.""Elas [as mulheres] existem inteiramente para a propagação da raça, e seu destino se encerra aí.""Se as leis dessem às mulheres os mesmos direitos dos homens, elas também deveriam tê-las dotado de intelectos masculinos."
Chocante? Grosseiro? Falso? Nada disso. Apenas observou a natureza e comportamentos delas. "Não generalize", diria a mulher descrita por estes filósofos. Ora, bebezão, generalizações, como estas, se confirmam nas exceções. Além disso, as redes sociais não estão atochadas da superficialidade feminina, com suas selfies, textos emocionais e desejos de príncipes sem serem princesas? Não vemos as meninas lançando-se ao mundo da sensualidade em desprezo à construção de uma família sólida para a farra dos canalhas?
Para minha total tristeza, demorei demais para entender tais dinâmicas e saber que minha postura foi errada logo de início. Os homens mais velhos, quando da minha juventude, não sabiam expressar o que viviam. Não lembro de um adulto dar qualquer orientação. Homens cometem o erro de não admitir seus conflitos, inseguranças, e o quanto estão sem saber o que fazer diante da irracionalidade feminina. Assim, enganado pelo cristianismo e suas "promessas" e por líderes bestializados, crentes em seres fantasiosos que os libertariam por milagre, fiquei cego. Hoje entendo porque os bares estão cheios de homens!
Bem, agora temos acesso a todo o tipo de informações e há uma tensão fortíssima da legislação que privilegia as mulheres, tiram a liberdade e bens dos homens. Assim, "cai quem quer" nas armadilhar do encantamento sexual. Elas são capazes do sexo mais incrível para amarrar um homem e depois trata-lo como filho a ser mandado em casa. Passam a atormentar com picuinhas domésticas, para as quais homem algum tem interesse. Exigem tudo e entregam o que podemos comprar sem passar humilhações ou tratamento grosseiro. Ao final, de companheiras desejadas a inimigas ferrenhas, capazes de toda a sorte de apunhaladas em nome de sua "felicidade" e do que dizem merecer.
A conclusão a que chego, como um bom ateu, é da total inexistência de sentido nesta vida. Aquilo que seria a maior das construções humanas, a FAMÍLIA, filhos e um lar para repousar em paz, torna-se quase impossível de ser alcançado. Uns raros conseguem, devo admitir. Também me parece razoável aceitar o porquê das culturas antigas restringirem tanto a liberdade da mulher. Em estando livres promovem a destruição dos vínculos familiares, constroem relações fúteis e estaríamos extintos como espécie. Estamos aqui por obra do HOMEM.
E o que posso dizer aos mais novos? Nada muito além dessa exposição ou meu desejo de que tenham a sorte de toparem com uma exceção. E fiquem com este clássico de Jean-Léon Gérôme, A Verdade saindo do Poço (1896):
A Verdade e a Mentira se encontram um dia. A Mentira diz à Verdade: Hoje é um dia maravilhoso! A Verdade olha para os céus e suspira, pois o dia era realmente lindo. Elas passaram muito tempo juntas, chegando finalmente ao lado de um poço. A Mentira diz à Verdade: ‘A água está muito boa, vamos tomar um banho juntas!’ A Verdade, mais uma vez desconfiada, testa a água e descobre que realmente está muito gostosa. Elas se despiram e começaram a tomar banho. De repente, a Mentira sai da água, veste as roupas da Verdade e foge. A Verdade, furiosa, sai do poço e corre para encontrar a Mentira e pegar suas roupas de volta. O mundo, vendo a Verdade nua, desvia o olhar, com desprezo e raiva. A pobre Verdade volta ao poço e desaparece para sempre, escondendo nele sua vergonha. Desde então, a Mentira viaja ao redor do mundo, vestida como a Verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade, porque, em todo caso, o Mundo não nutre nenhum desejo de encontrar a Verdade nua.
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