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    FAMÍLIA SALVARO E O JOGO POLÍTICO

    Todo o desejo de poder é legítimo numa democracia e joga quem está no jogo. Ao longo do tempo vê-se algumas relações básicas que envolvem uma eleição, como os tais "não deixa ninguém criar sombra". Contudo, vamos aos fatos recentes com a desistência de Cleiton Salvaro à prefeitura de Criciúma.

    O eleitor manifestou nas redes sociais sua condenação à disputa entre os primos pelo uso de ''Salvaro". Eis que começa nisso um dos problemas: a capacidade de observarem fatos. Cleiton fez seu registro e quatro dias depois o Clésio. Coube à Justiça Eleitoral definir pelo uso do nome. Nem deles moveu ação contra o outro. Não houve disputa. Apenas a sequência de registro. Mas para o povo...

    Correu frouxo que houve uma grande armação da família para ''pegar'' a prefeitura. Mas que bobagem! Como ascenderiam ao poder sem o voto? Ora, infelizmente preciso lembrá-los que, para alguém chegar ao poder, em havendo eleição, que é o caso, é necessário que seja eleito, que receba votos. Isso significa que a maioria dos eleitores precisa escolher tal pessoa. Caso a armação desse certo teríamos, novamente, a responsabilidade do eleitor em não perceber a manobra.

    Afinal de contas, até quando vamos andar à voltas e perceber que o responsável por toda essa encrenca é o ELEITOR?

    Você, que me dá a honra de sua leitura, entende como alguém tem que edificar seu nome dentro da sociedade e dentro dos partidos para tornar-se um eleito? A trajetória de cada cidadão desde sua filiação a um partido te é clara?

    Por que temos um Clésio Salvaro? Porque ele contou com apoio de muita gente. Muito mais recebeu do que fez para tal. Como prefeito foi medíocre, mas quem o tem como o ''melhor''? O eleitor... Daí vê-se que a família só deu cidadão o que ele queria: presença em festas, cumprimentos, apertos de mão, fotos pegando numa pá pra representar o prefeito trabalhador e coisas do gênero.

    A família... Bem, segue usando o desejo legítimo de poder. O mesmo desejo que você e eu podemos ter.

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