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    BANCO DE CEGOS

    E a família Topanotti, de Içara e Quarta Linha em Criciúma, passou dias de dupla tristeza. Além de perder um adolescente, Pedro Sorato Topanotti, 16 anos, vítima de acidente de trânsito, surpreendido por um veículo que tentava fugir do congestionamento pelo acostamento, no acesso Sul ao Balneário Rincão, não conseguiu doar seus órgãos e fazer este bem a outras tantas pessoas desconhecidas. A família tentou da forma que pode, mas o tempo é escaço e depende totalmente do serviço público disponível.

    Na mesma linha publiquei no Facebook o desabafo de José Altair Back, das Empresas Radar, que perdeu recentemente um ente querido, também em um acidente e decidiu pela doação de órgãos: "Isso é um fato que não se pode admitir, governo gasta milhões em propaganda para a população fazer doação de órgãos, e não tem estrutura para fazer a captação, e ai eu pergunto o que vale mais gastar dinheiro em estrutura para captação ou gastar dinheiro para fazer propaganda de uma campanha enganosa. Muito indignado!"

    Isso reflete o marasmo, lentidão e irresponsabilidade com que é conduzida a Saúde em nosso Estado que, diga-se passagem,é muito melhor que no Norte e Nordeste.

    Semana passada a secretária da Saúde de Criciúma, Geovânia de Sá, me mostrava os primeiros dados fruto de sistemas de controle que vem implantando. Em segundos, num tablet, acessou o histórico de vários pacientes. O que impressiona é que somente a partir de 2013 isso tem sido levado a termo. Em 2006 eu visitei a farmácia da Hospital Santa Catarina, quando não havia nenhum tipo de controle e, literalmente, qualquer um podia levar um medicamento. Milhões tem sido roubados pela falta de controle e da ação de servidores públicos inescrupulosos. Afinal, os remédios chegam.

    (Olhem o que publiquei em julho de 2012 AQUI.)

    O resultado, como no exemplo dessa família, está claro. Ora faltam recursos, ora são mal aplicados, ora desviados. De todos os lados o que aparece é pouco com influência absurda de cada erro ou falta de vontade de acertar, de fazer o necessário.

    Talvez com os sistemas fazendo cessar a sangria dos desmandos possamos vislumbrar um gerenciamento adequado às necessidades que surgem a cada dia, somadas às recorrentes.

    Rezemos!

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