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    O CASO DA RUA URUSSANGA

    Durante várias sessões da Câmara de Vereadores moradores se fizeram presentes em busca de ter de volta esse nome para a via. O estranho caso se deu depois que a vereadora Tati Teixeira (PSD) apresentou projeto, que foi aprovado, para a troca de nome, passando a homenagear o patriarca da família Locks (Setep e Construtora Locks). Para tal, a edil teria apresentado a anuência de dezenas de moradores da via. Contudo um grupo apresentou abaixo assinado contrário à mudança. Criou-se assim um impasse: quem assinou?

    De um lado e outro assinaturas comprovariam tanto a mudança quanto a manutenção do nome Urussanga. Os contrários argumentam que a abaixo assinado apresentado pela Tati não teria validade, pois não sabiam do mesmo.

    Minha visão da coisa é a seguinte. Levanto em consideração que a vereadora tenha errado no procedimento (não sei) o alvo da homenagem faz sentido, mesmo que não seja um cidadão com a aura do homem público. Por seu lado, os que lutam pela mudança, mesmo que legitimados, procederam de forma agressiva, levando a família do cidadão a declinar publicamente da nomeação da rua. Uma situação absolutamente constrangedora para a família Locks. O erro inicial deveria ter sido absorvido em nome do bom senso. Ademais, o nome não faz qualquer diferença na vida as pessoas. Nenhuma lajota ficará melhor por conta disso!

    Outro detalhe interessante do caso é que a Lei Orgânica não permite nome de municípios. Lei a posteriori ao batizado. Daí o legislativo tem que mudar a LO para que possa haver o re-batizado da rua e, assim, voltar a ser Urussanga.

    Enfim, Criciúma viu, talvez pela primeira vez em sua história, um cidadão ''desomenageado''.

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