MULHER TRAI MARIDO E INVENTA ESTUPRO
Mulher denuncia falso estupro e pode ser presa
Denúncia foi feita no início de abril, mas nesta semana a Polícia Civil confirmou que a história era mentira
Uma mulher procurou a Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente no início do mês de abril para denunciar o fato de ter sido estuprada. Nesta semana, no entanto, a Polícia Civil de Criciúma confirmou que o relato era mentiroso e que, na verdade, ela mantinha um caso extraconjugal com o rapaz que acusou. Por conta disso, ela pode ser condenada a uma pena de dois a oito anos de reclusão, e pode ser processada pelo acusado por danos morais.
O delegado responsável pelo caso, Antônio Márcio Campos Neves, explica que assim que a mulher realizou a denúncia, uma série de setores foram mobilizados. Uma psicóloga policial passou a cuidar da mulher, e a suposta vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO). “Nós damos prioridade para estes casos mais graves. Mas a psicóloga percebeu que o relato dela não tinha uma versão comum”, avalia.
A versão da mulher é que, mesmo após o estupro, ela teria saído com o homem de duas a três vezes, para relações de trabalho. “Ela relatou que ele vinha a galanteando, mesmo ela sendo casada. Isso não acontece normalmente. Quem é estuprada quer ver o estuprador na cadeia. Quer distância dele. Não sai para almoçar com ele”, reafirma Neves.
A suposta vítima registrou o BO duas semanas após o fato ter acontecido. Isso chamou a atenção dos policiais, que receberam informações de que ela já havia beijado o acusado algumas vezes. “Começamos a suspeitar que ela havia registrado o estupro para poder dizer ao marido que não o estava traindo. Ele a pressionou quando desconfiou, e para não dizer que houve traição, ela preferiu dizer que havia sido estuprada. Foi quando o marido levou a mulher até a delegacia”, observa o delegado.
Após o registro do BO, o acusado gravou ligações que a mulher fazia para ele, o chamando para mais encontros. Ele levou as gravações para o delegado na última sexta-feira, e no início desta semana a mulher – ao ouvir as gravações – confessou que a acusação era falsa. “Ela confessou que mentiu, para que o marido não a descobrisse”, reafirma Neves.
Consequências
O delegado Neves explica que este tipo de acusação não é normal, mas é comum. As mulheres registram BO contra estupros falsos por diversos motivos. Segundo ele, os principais são para evitar agressões em casa porque o marido descobriu que ela o estava traindo, e também para prejudicar o marido após descobrir que foi traída. “Elas também fazem isso para conseguir a guarda de filhos”, observa.
Neves salienta que este tipo de denúncia é crime, já que movimenta toda uma máquina do Estado e envolve diversos setores. Ficam mobilizadas para casos como este a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Instituto Médico Legal (IML), o Instituto Geral de Perícias (IGP), a Prefeitura Municipal – que cede psicólogas para o caso -, e hospitais – que disponibilizam tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. “Isso causa um prejuízo incrível, principalmente para a pessoa que é acusada”, comenta.
O delegado observa que o caso foi retratado recentemente pela novela Salve Jorge, quando a personagem Lívia Marini acusou Théo de tê-la agredido. “Não foi o caso de estupro, mas também foi uma denúncia falsa. Foi possível ver, ali, como existe toda uma mobilização por uma causa que, na verdade, não aconteceu”, explica Neves.
ENGEPLUS.
Denúncia foi feita no início de abril, mas nesta semana a Polícia Civil confirmou que a história era mentira
Uma mulher procurou a Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente no início do mês de abril para denunciar o fato de ter sido estuprada. Nesta semana, no entanto, a Polícia Civil de Criciúma confirmou que o relato era mentiroso e que, na verdade, ela mantinha um caso extraconjugal com o rapaz que acusou. Por conta disso, ela pode ser condenada a uma pena de dois a oito anos de reclusão, e pode ser processada pelo acusado por danos morais.
O delegado responsável pelo caso, Antônio Márcio Campos Neves, explica que assim que a mulher realizou a denúncia, uma série de setores foram mobilizados. Uma psicóloga policial passou a cuidar da mulher, e a suposta vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO). “Nós damos prioridade para estes casos mais graves. Mas a psicóloga percebeu que o relato dela não tinha uma versão comum”, avalia.
A versão da mulher é que, mesmo após o estupro, ela teria saído com o homem de duas a três vezes, para relações de trabalho. “Ela relatou que ele vinha a galanteando, mesmo ela sendo casada. Isso não acontece normalmente. Quem é estuprada quer ver o estuprador na cadeia. Quer distância dele. Não sai para almoçar com ele”, reafirma Neves.
A suposta vítima registrou o BO duas semanas após o fato ter acontecido. Isso chamou a atenção dos policiais, que receberam informações de que ela já havia beijado o acusado algumas vezes. “Começamos a suspeitar que ela havia registrado o estupro para poder dizer ao marido que não o estava traindo. Ele a pressionou quando desconfiou, e para não dizer que houve traição, ela preferiu dizer que havia sido estuprada. Foi quando o marido levou a mulher até a delegacia”, observa o delegado.
Após o registro do BO, o acusado gravou ligações que a mulher fazia para ele, o chamando para mais encontros. Ele levou as gravações para o delegado na última sexta-feira, e no início desta semana a mulher – ao ouvir as gravações – confessou que a acusação era falsa. “Ela confessou que mentiu, para que o marido não a descobrisse”, reafirma Neves.
Consequências
O delegado Neves explica que este tipo de acusação não é normal, mas é comum. As mulheres registram BO contra estupros falsos por diversos motivos. Segundo ele, os principais são para evitar agressões em casa porque o marido descobriu que ela o estava traindo, e também para prejudicar o marido após descobrir que foi traída. “Elas também fazem isso para conseguir a guarda de filhos”, observa.
Neves salienta que este tipo de denúncia é crime, já que movimenta toda uma máquina do Estado e envolve diversos setores. Ficam mobilizadas para casos como este a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Instituto Médico Legal (IML), o Instituto Geral de Perícias (IGP), a Prefeitura Municipal – que cede psicólogas para o caso -, e hospitais – que disponibilizam tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. “Isso causa um prejuízo incrível, principalmente para a pessoa que é acusada”, comenta.
O delegado observa que o caso foi retratado recentemente pela novela Salve Jorge, quando a personagem Lívia Marini acusou Théo de tê-la agredido. “Não foi o caso de estupro, mas também foi uma denúncia falsa. Foi possível ver, ali, como existe toda uma mobilização por uma causa que, na verdade, não aconteceu”, explica Neves.
ENGEPLUS.
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