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    GRUPO DE EDILSON MEDEIROS PODE CAIR

    Por volta de 1995 um ex-mineiro, na época ainda ligado à Cooperminas por algumas razões, contou-me sobre a forma truculenta como era conduzida a empresa. Ele receava buscar seus direitos, temia por sua própria vida. Ameaças de arma na cintura era (ou ainda é) uma das formas mais comuns. O histórico da ''mineirada'' é um dos piores. Tudo o que fizeram em nada, ou quase nada, agregou valor positivo para a comunidade. Evidente que os trabalhadores das primeiras décadas eram quase escravos, mas isso não foi exclusividade desse segmento, era um momento do Brasil. Tampouco as mudanças resultaram de suas lutas, mas de uma condição do país.

    Agora a coisa vai além. Há alguns meses a oposição ao grupo de José Paulo Serafim e Edilson Medeiros perdeu o comando do Conselho Administrativo, desde sempre sufocada. Ontem chegaram ao ápice da barbárie: bateram em um dos membros desse conselho. O fato é que, mais dia ou menos dia, o grupo que está à frente da empresa vai cair. Ninguém se eterniza no poder. A forma como conduzem a cooperativa, com um endividamento absurdo (por financiamentos de campanhas), sem qualquer espaço para a democracia que caracteriza o cooperativismo, os levará ao ostracismo. Em eles caindo quem os ajudará?

    Espero que as ameaças e coercividade não façam a oposição retroceder. Pelo contrário, que tenham maior ânimo e lutem dentro da legalidade.

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