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    ELEITOR IRRESPONSÁVEL

    Os fatos são incontestáveis. Durante quatro anos da administração ''Márcio e Eu'' convivemos com suspeitas e decisões judiciais assombrosas. E o ''assombrosas'' não é exagero, tampouco ênfase desmedida. Quando na história de Criciúma tivemos um Ministério Público apresentando farto material condenatório contra a prefeitura por desvios em pavimentação com lajotas? Quando a Justiça determinou que uma licitação fosse feita diante de uma renovação suspeita como a do transporte público? Quando tivemos uma denúncia de fraude na licitação do Estacionamento Rotativo? Quando tivemos um vice-prefeito como prestador de serviços para a prefeitura? Quando uma administração assume dever mais de 130 milhões e mais o que deve aos fornecedores que não se sabe quanto? São essas denúncias e ações na Justiça que me fazem usar a palavra ''assombrosas''. A impressão que tenho é que a Lei foi tratada como se não existisse.

    ''Mas fez mais que os demais prefeitos'', diriam alguns. Nenhum dos que me disseram isso souberam comparar governo por governo. E quanto mais seria feito sem desvios? Você faz ideia do que o cidadão deixou de receber por conta da má administração? O foco do eleitor está apenas no que foi feito, esquecendo-se do que deixou de ser feito. Outros tratam a coisa voltando-se para o passado ainda mais distante: outros roubaram e não fizeram. Ora, o que significa o ''não fizeram''? E o que faremos do futuro se aceitarmos essa condição?

    Tudo isso tem o aval dos eleitores. Do ponto de vista da consciência e inconsciência, do íntimo, daquilo que nos move pela vida, temos o certo e o errado em mente. Contudo, a ''reeleição'' de Salvaro e a posição de Márcio nas pesquisas de intensão de votos, demonstram claramente que: boa parte do eleitorado não sabe o que está acontecendo, outra parte não acredita nas denúncias, outra parte prefere garantir meio prato de arroz que a possibilidade de uma boa refeição, outra parte não sabe avaliar coisa alguma e outra parte é safada mesmo pois aceita o ''rouba, mas faz''. Diante de tudo que se tem dito sobre a dupla ''Márcio e Eu'' e do efeito quase inócuo disso é possível atestar a anestesia do eleitorado, sua não-vontade de ver e, principalmente, não aceitar que, como eleitor, é responsável.

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