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    DOS DISCURSOS POLÍTICOS

    Uma coisa está muito clara: a mudança nos discursos dos políticos. Enquanto ouvia Paulo Meller, Valdir Cobalchini, Clésio Salvaro, Eduardo Moreira e Raimundo Colombo falarem, hoje, relembrei de Leonel Brizola, Tancredo Neves e Ulysses Guimarães.

    Os antigos falavam longamente, movidos pela paixão ou querendo provocá-la. Buscavam demover o povo da letargia para uma cruzada de lutas contra inimigos da Nação. Falavam de conquistas, de justiça e injustiças, da luta de classes, das disputas contra grupos que só queriam o mal do povo. E a turba reagia positivamente, enchia-se de energia, e gritava entusiasmada.

    O que vemos hoje são falações pautadas na informação. Dão números, falam de projetos, relembram obras e seus desafios. Sim, muito melhor hoje que aquela papagaiada ala Getúlio Vargas.

    Não há problemas nos discursos de hoje. São honestos dado o nível de informação e heterogeneidade da platéia (a oposição está ali também). Tampouco são ovacionados. No máximo aplausos contidos. A política vai muito além dos discursos e eles não ameaçam, apenas mostram uma mudança significativa para melhor, na minha avaliação.

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