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    SEM OBRIGAÇÃO QUEM DEIXARIA DE VOTAR?

    A ABSTENÇÃO

    Se a obrigatoriedade da presença na sessão de votação fosse revogada, quem iria votar? Atualmente os eleitores entre 18 e 59 anos são obrigados a ir na sessão ou justificar a ausência para o TSE. Em último caso pagar uma multa. Vale lembrar que o voto, em si, não é obrigatório, já que temos as opções BRANCO e ANULO. Vimos um aumento expressivo nas últimas eleições do número da abstenção, tomado o primeiro turno como referência: 2022 – 20,9% (32,7 milhões não foram às urnas); 2020 – 23,14%; 2018 – 20,33%; e 2016 – 17,58%. Em 2022, segundo matéria da CNN, “o grupo entre 21 e 24 anos registrou o maior índice, com 23,39%. A taxa é ainda maior entre analfabetos, de 52,08%, mas o voto é facultativo para essas pessoas. Já em números absolutos, o grupo com ensino fundamental incompleto registrou a maior abstenção: 8.561.877. Em relação ao gênero, homens registram abstenção de 22%, enquanto mulheres, de 20%”. Isso mostra o desinteresse em participar, além de um desprezo pelas punições à desobediência. Diante do quadro não me surpreenderia se as multas passassem para valores muitíssimo mais altos que os R$3,51 (2022), tornando mais interessante apertar teclas.

    O PRIVILÉGIO DE NÃO TER RESPONSABILIDADES
    Disse em edição anterior que o voto não é um direito, mas um privilégio, já que não há uma conquista ou contrapartida para votar. O eleitor, individualmente, não deu à Nação algo de si, de sua vida, para votar. A liberação baseada apenas na condição de ser nascido no país não traz consigo responsabilidade alguma. Esta é a dura realidade. Um eleitor que não sabe qual a razão do parlamento, por exemplo, é um tolo sobre duas pernas.

    SABER ESCOLHER
    Em 2022, segundo o TSE “Dos 156.454.011 de indivíduos que poderão votar no pleito, marcado para os dias 2 (primeiro turno) e 30 de outubro, em eventual segundo turno, 82.373.164 são do gênero feminino e 74.044.065 do masculino. O número de eleitoras representa 52,65% do eleitorado, enquanto o de homens equivale a 47,33%". A participação das mulheres nas eleições é um caso a parte. Neste particular leia a análise que fiz dos dados da eleição de 2016 em Criciúma AQUI. Imagino, elas serão as campeãs em abstenção porque a ideia de “obrigação” é mais forte nesse gênero, enquanto os homens têm mais facilidade de ir contra. Assim, penso, desobrigando elas se sentirão à vontade para não ir e, obviamente, homem gosta mais de política que mulher. Outra suspeita que tenho é de que, com o fim da obrigatoriedade o preço do voto subiria. Ou, as classes de menor renda, que já se abstém em maior número, se absteriam ainda mais ou cobrariam muito mais. A classe média, inimiga da Esquerda, tem mais consciência da importância de suas escolhas. Por fim, podemos ter como referência quem não é obrigado no momento, analfabetos, com 52,08% do grupo.

    VENEZA NOVA I
    Nova Veneza tem um dos problemas estruturais mais complexos dentre os municípios da região. É o único com um acesso por rodovia estadual. Os demais acessos são por vias secundárias, tendo na ligação com Siderópolis pela Ângelo Moro uma segunda opção, numa estrada sem acostamento, por exemplo. Aliás, por incrível que pareça, nem o acesso principal pela rodovia José Spillere (SC 446), tem acostamento. Como isso não foi resolvido até agora? A falta de acostamento num trecho de menos de 3km é uma demonstração absurdamente clara da inoperância política desse município diante do governo Estado. Um outro acesso, também secundário, dá uma volta enorme dividindo-se entre chegar a Siderópolis, ou a Treviso, pelo Jordão.

    VENEZA NOVA II
    Por sua vez a comunidade do Caravaggio vai superar a sede em população pela sua proximidade com Criciúma em uma década, suponho. A ligação com o São Defende, pela Lucas Perucchi, é curta, sem o aclive da SC 446 e com uma bela urbanizada se torna importante facilmente, pois são menos de 3km até a avenida Universitária. O aumento de residências naquele trecho não pode ser ignorado.
     

    MIGRAÇÃO
    Prefeitura de Criciúma tomou ótima iniciativa de se preparar para a migração do Rio Grande do Sul. Tem experiência com a emigração de haitianos, ganeses e venezuelanos. Também as polícias estão em alerta. Migração de bandidos do RS pra cá deve ser muito grande. Historicamente vêm cometer crimes. O número de porto-alegrenses, principalmente, já chamava a atenção no Uber daqui. Todos com os quais conversei, e foram mais de uma dezena, vieram para se livrar da violência.
     

    PP de Baln. Rincão promoveu encontro, sexta-feira, 17, para tratar de legislação eleitoral, mídias sociais e comunicação

















    PONTO
    Esta é a 25ª edição nesta fase das eleições municipais. Agradeço aos que respondem meus contatos e, principalmente, aos que tomam a iniciativa de fazer contato. Certamente há quem ache que falo mais de uns que de outros, mas depende exclusivamente do interesse da outra parte. Meu contato está abaixo em todas as edições e dou a mesma atenção a todos.

    ROLDÂNICAS
    - Adelor Lessa e Maga Stopassoli já pediram desculpas por dizerem que é FAKE o que não era FAKE? Ou está valendo FAKE de FAKE?
    - O que poderia ser mais patético do que o fotógrafo da presidência ajeitando as pessoas para fotos com Lula e Janja no RS? Bolsonaro não consegue ajeitar nem a si na multidão.
    - A inadimplência no RS deve chegar a algo jamais visto. De cartões de crédito ao comércio local, a falta de pagamento será avassaladora.
    - Um candidato a vereador que nunca foi em sessões da Câmara deveria ser denunciado por falsidade ideológica.
    - Último alagamento que deixou moradores alarmados foi no primeiro mês do governo Décio Góes, em janeiro de 2001, na comunidade da Quarta Linha. Há coisa de uma semana a água voltou a subir, mas longe de chegar nas casas.
    Neste momento é muita conversa e pouca decisão nas eleições. A redução do tempo de campanha deu muito mais tempo pra fofocas, boatos e “previsões”.
    Um cavalo como símbolo de resiliência, numa avalanche de postagens no Facebook, revelou que as pessoas não sabem o que é resiliência porque não é algo que um animal tenha.
    As chuvas, insistentes nesses dias, deixaram os bairros Nova York e São Pedro ilhados em Forquilhinha.

    Contato: 48 99106-0434



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