QUERO CONTINUAR O LEGADO DE MEU PAI
O FILHO DO ALTAIR
No final da tarde dessa sexta-feira, 3, Ricardo Guidi, pré-candidato a prefeito de Criciúma pelo PL, recebeu-me em seu escritório para uma entrevista, ou um bate papo. Sua motivação para candidatar-se vem desde que se elegeu deputado estadual em 2014 e pela recorrente manifestação de eleitores que se intensificou do ano passado para cá. “Quero continuar a trajetória do meu pai que fez obras importantes pra cidade. Obras que continuam de pé, quando há outras, hoje, que em três anos estão ruins”, disse. “Dinheiro público tem que ser bem administrado e as obras bem feitas”, acrescentou.
INFORMAÇÃO É PODER
Em sua preparação para o cargo que almeja estudou Direito e Gestão Pública. Também criou equipes que estudam o município para montar seu plano de governo. “Temos que fazer Criciúma voltar a ser a 8ª economia de Santa Catarina, pelo menos. Já foi a 4ª” e para tanto fez um acordo de investimentos com o governador Jorginho Mello, como condição para sua filiação ao PL. “Sei os caminhos em Brasília e me cerquei de uma equipe muito boa para captação de recursos. Os prefeitos da região são testemunhas disso. Farei como meu pai, que se inspirou em Curitiba. Vou buscar bons modelos”. Também, como secretário do Estado diz ter tido muitas experiências que servirão para atrair empresas e ampliar negócios em Criciúma.
“FIQUEI SABENDO PELA IMPRENSA”
Assim definiu, Ricardo Guidi, o contexto de sua desfiliação do PSD que aliou-se a Salvaro em Criciúma. “Provavelmente acharam que Salvaro elege qualquer um”, ponderou. Como deputado, disse não ter sido consultado pela executiva municipal e que havia combinado com Julio Garcia sua candidatura. “Fui surpreendido com a indicação de Arleu da Silveira”, assegurou. Quanto à proposta feita em março por Garcia e Salvaro, para ver quem seria o candidato a prefeito através de pesquisa em julho, Guidi foi enfático: “Desconfiei. Já tinha pesquisa mostrando que eu estava muito bem. Tanto que trocaram o candidato bem antes”. Na sua avaliação era uma jogada para deixa-lo de fora, já que tinha a preferência nas pesquisas e em julho não teria mais como buscar outra legenda. Foi exatamente a leitura que eu havia feito. Em outras oportunidades ampliarei o leque de assuntos com Guidi.
O CRICIÚMA DIVULGA A CIDADE?
Não. Há um engano absurdo de achar que o time de futebol divulga Criciúma. Ninguém fica sabendo do potencial de negócios que podem ser gerados aqui ao acompanhar os jogos. É apenas mais um time no campeonato. O Tigre não aproveita nenhum dos jogos para levar uma mensagem do criciumense. Por que os jogadores não entram com uma faixa com algo como “Conheça Criciúma e venha fazer negócios!”, por exemplo? Em nenhuma entrevista que vi de jogadores ou técnico houve qualquer menção ao poder econômico ou estratégico da cidade. Não foram orientados para isso ou não veem como oportunidade. Ora, seria o mínimo. Levar o nome é nada perto do que o Majestoso pode devolver à cidade que o mantém! Passou da hora de o Criciúma Esporte Clube usar sua posição espetacular para abrir portas e fazer empresas e empresários serem atingidos lá fora e verem que esta cidade quer recebe-los de braços abertos. E o que mais me impressiona é que os presidentes do clube foram, sempre, EMPRESÁRIOS.
TÁ NA BÍBLIA
Lá por 2017 o, então presidente da Câmara de Vereadores, Júlio Colombo, um homem gentil e ponderado, deliberou que os discursos no plenário não tratassem de políticos nacionais. Quis, em acordo com os demais, que a polarização entre Bolsonaro e Lula permanecessem noutros meios. Então o 2º secretário, Ademir Honorato, conforme o regimento da Casa, nas vezes em que esteve à mesa diretora, tendo que ler trechos bíblicos para iniciar as sessões, escolhia somente passagens de capítulo 17 e versículo 17. Colombo, vendo a estratégia, dava um sorrisinho e jamais corrigiu seu nobre colega. Afinal, quem discutiria a “Palavra de Deus”?
ROLDÂNICA
- Mandei mensagem para Vagner Espindola para se manifestar sobre sua condenação no TCE na edição anterior deste blog (leia AQUI) duas vezes. Mas ele não respondeu.
- Citei sete pré-candidatos a vereador ligados à Unesc de
alguma forma. Mas faltou o médico Luiz Fontana, atuante no Centro de Reabilitação
Pós Covid e professor na instituição.
- Saúde e segurança nunca terão dinheiro suficiente para
todas as demandas. E menos ainda se não forem muito bem administrados. Se
hospitais de campanha são altamente efetivos numa crise é porque o local é
menos importante que a prestação do serviço.
- Todos os fundamentos de enfretamento à Covid, em 2020,
foram, um a um, derrubados. De máscaras ao não uso de certos medicamentos.
Obviamente foi um golpe porque o conhecimento havia.
- Viviane Ecker, de Nova Veneza, chegou a impulsionar (pagamento) sua candidatura a vereadora em rede social. A iniciativa é ilegal neste momento.
Contato: 48 99106-0434
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