PROVOCAÇÃO! A inconveniência dos fatos.
Vou te provocar à meditação...
Primeiro, posso resumir minha postura sobre as mulheres da seguinte forma: eduquei minha filha para não depender financeiramente de homem. Ponto!
A provocação é a seguinte:
Primeiro, posso resumir minha postura sobre as mulheres da seguinte forma: eduquei minha filha para não depender financeiramente de homem. Ponto!
A provocação é a seguinte:
Em tese, com as exceções que confirmam a regra, numa empresa todas as atividades exercidas por mulheres podem ser exercidas por homens e vice-versa. Numa universidade, por exemplo, da administração à docência, dos controles à limpeza. Há mão-de-obra no mercado para tal? Num caso meramente hipotético, se fora necessário, a empresa não pararia na ausência de mulheres ou de homens. Contudo, a realidade atrapalha, como sempre. Quantas mulheres há no mercado capazes de fazer a manutenção elétrica predial? E ficar dependuradas lavando paredes ou consertando telhado, encanamento, máquinas, pegando animal no pasto, etc? Quantas estão interessadas em chegar no final do dia fedidas e sujas? Quantas desejam a vida competitiva do mercado e da política?
Dizem que a política é machista. Ela é masculina e poucas mulheres se dispõe a um ambiente tão competitivo. A competição não é um desejo das mulheres de um mode geral. Homens gostam! Não reconhecer isso é inviabilizar qualquer discussão produtiva.
Dizem que a política é machista. Ela é masculina e poucas mulheres se dispõe a um ambiente tão competitivo. A competição não é um desejo das mulheres de um mode geral. Homens gostam! Não reconhecer isso é inviabilizar qualquer discussão produtiva.
Débora Rodrigues (@deboratruck7), a primeira mulher na F-Truck brasileira |
Porque digo isso? Porque noto o foco na exaltação feminina. Ora, essa exaltação mostra apenas que a mulher está inferiorizada. E não é em relação ao homem, mas para consigo mesma. Se entendessem a igualdade como resultado de capacidades, responsabilidades e resultados efetivos, não haveriam porque fazer promoções tão recorrentes. Estariam apenas vivendo em sociedade. Caso aceitem que ainda há conquistas para terem igualdade, muito mais reforça a inferioridade ou um "pedido de permissão ao homem". Se pudessem sem restrições não haveria o que discutir.
Se as mulheres dependessem apenas de si mesmas tudo seria diferente. Culpar o machismo é reforçar a ideia da superioridade do macho. Se a sociedade é machista mostra a incapacidade da mulher de mudar isso, esperando que o homem abra-mão dessa condição. A realidade é dura, mas continua sendo a realidade.
Entendo que a liberdade da mulher é uma concessão do homem. Agressivo isso? Sim, é. Mas verdadeiro. Caso homens decidam que as mulheres fiquem restritas ao lar, elas ficarão. Como ainda vemos em algumas culturas. Nalgumas elas nem podem mostram o rosto, não praticam esportes e não dirigem carros. É a força bruta e armas que decidem liberdades. Assim, fica desconstruída a "conquista", pois conquistar é opor-se à vontade alheia. Concessão é antagônico à conquista. Sem idealismos, as mulheres têm o que homens permitiram.
Vai pensando...
Se as mulheres dependessem apenas de si mesmas tudo seria diferente. Culpar o machismo é reforçar a ideia da superioridade do macho. Se a sociedade é machista mostra a incapacidade da mulher de mudar isso, esperando que o homem abra-mão dessa condição. A realidade é dura, mas continua sendo a realidade.
Entendo que a liberdade da mulher é uma concessão do homem. Agressivo isso? Sim, é. Mas verdadeiro. Caso homens decidam que as mulheres fiquem restritas ao lar, elas ficarão. Como ainda vemos em algumas culturas. Nalgumas elas nem podem mostram o rosto, não praticam esportes e não dirigem carros. É a força bruta e armas que decidem liberdades. Assim, fica desconstruída a "conquista", pois conquistar é opor-se à vontade alheia. Concessão é antagônico à conquista. Sem idealismos, as mulheres têm o que homens permitiram.
Vai pensando...
O caso a seguir, publicado pela revista Donna, em abril de 2017, parece-me bem interessante em se tratando de "mundos", masculinos e femininos:
Elton Luís Pereira Anselmo teve a ideia de montar uma oficina mecânica para o público feminino em Porto Alegre. Uma pesquisa de mercado confirmou que havia demanda, e Elton tirou o negócio da prancheta: construiu um ambiente convidativo, asseado, até destinou um espaço para beleza e investiu pesado em divulgação. Nascia assim, no bairro Santa Cecília, a Carro de Mulher.
— Em São Paulo e Brasília, há espaço para esse tipo de oficina. Aqui, não — reflete o microempresário.
O que resta da Carro de Mulher, hoje, é o inusitado piso cor-de-rosa da Emec Centro Automotivo, novo nome da oficina desde maio do ano passado. E o que Elton relata sobre a empreitada é bastante simbólico sobre a relação das mulheres com os seus veículos.
O que resta da Carro de Mulher, hoje, é o inusitado piso cor-de-rosa da Emec Centro Automotivo, novo nome da oficina desde maio do ano passado. E o que Elton relata sobre a empreitada é bastante simbólico sobre a relação das mulheres com os seus veículos.
— Mesmo entre as mulheres que se tornavam clientes, com o tempo eu acabava lidando com os maridos ou irmãos delas. Elas pediam para eles virem consertar o carro. Por um lado foi bom, porque troquei (a oficina) de nome e não as perdi como clientes — conta.
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