O DIA MARIELLE FRANCO E O DESPREZO ÀS OUTRAS
Está no Globo de hoje: "RIO — O Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, sancionou nesta terça-feira a lei que cria o "Dia Marielle Franco - dia de luta contra o genocídio da mulher negra" no estado. A Lei 8.054/18 determina que o dia 14 de março, data em que a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados, seja incluído no calendário oficial do Rio. A medida foi publicada no Diário Oficial desta quarta. O texto é de autoria da deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB)."
Ora, de imediato salta aos olhos que, no mesmo episódio, o motorista foi morto. Nada sobre ele, pois é homem. A morte de uma mulher negra é mais importante. Diriam alguns que isso se dá porque ela, e não ele, era militante social e política, ou coisa que o valha. Isso só seria possível afirmar se o crime fosse desvendado. Como não há autoria, não há motivação. Há várias hipóteses para um caso assim: ela morreu, mas o alvo era ele; mataram a pessoa errada; envolvida com o crime, foi queima de arquivo; e assim por diante. Há muitas possibilidades e por ora fica impossível apontar causas.
Além disso, fica outra questão absurda: e as demais mulheres? Qual o princípio moral para privilegiar a cor da pele por conta da morte de uma mulher? O que teria para dizer às demais mulheres, de diferentes cores de pele, a deputada estadual Enfermeira Rejane? Que são menos importantes?
E o uso da palavra "genocídio" fica completamente desvinculada da realidade. Seis milhões de ucranianos mortos de fome pelo regime stanilista entre 1931 e 1933 é genocídio; seis milhões de judeus mortos em campos de concentração nazistas é genocídio. 20 milhões de chineses mortos por Mao Tsé-Tung é genocídio. Adiante argumentar com quem muda até o significado das palavras? Resta lamentar.
Por fim, como combater um crime que não escolhe etnia, escolhendo uma etnia para ser defendida?
Ora, de imediato salta aos olhos que, no mesmo episódio, o motorista foi morto. Nada sobre ele, pois é homem. A morte de uma mulher negra é mais importante. Diriam alguns que isso se dá porque ela, e não ele, era militante social e política, ou coisa que o valha. Isso só seria possível afirmar se o crime fosse desvendado. Como não há autoria, não há motivação. Há várias hipóteses para um caso assim: ela morreu, mas o alvo era ele; mataram a pessoa errada; envolvida com o crime, foi queima de arquivo; e assim por diante. Há muitas possibilidades e por ora fica impossível apontar causas.
Além disso, fica outra questão absurda: e as demais mulheres? Qual o princípio moral para privilegiar a cor da pele por conta da morte de uma mulher? O que teria para dizer às demais mulheres, de diferentes cores de pele, a deputada estadual Enfermeira Rejane? Que são menos importantes?
E o uso da palavra "genocídio" fica completamente desvinculada da realidade. Seis milhões de ucranianos mortos de fome pelo regime stanilista entre 1931 e 1933 é genocídio; seis milhões de judeus mortos em campos de concentração nazistas é genocídio. 20 milhões de chineses mortos por Mao Tsé-Tung é genocídio. Adiante argumentar com quem muda até o significado das palavras? Resta lamentar.
Por fim, como combater um crime que não escolhe etnia, escolhendo uma etnia para ser defendida?
Este caso é mais um, dentre tantos, da vitimização grosseira em descompasso com a realidade. Desprezo e valorização da mulher conforme sua cor não cabe mais num mundo que deseja ardentemente livrar-se das amarras da divisão burra da sociedade.
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