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    ESCOLAS, PROFESSORES E MERCADO

    Precisaríamos voltar às origens dos governos: Segurança!

    Você sabia que os governos começaram com os patriarcados tribais, as grandes famílias se fixando, e depois as cidades, concentrando gentes? (Às vezes acho que as pessoas pensam que sempre foi do jeito que é hoje). Antes disso os grupos humanos eram basicamente nômades. Com isso o tal ajuntamento, e lá se vão quase 6 mil anos, exigiu o ordenamento da convivência e, portanto, o poder coercivo de quem mandava e impunha as regras. Principalmente quanto a ataques externos. Nada muito fora disso. Nesses tempos remotos quais eram as necessidades de conhecimento das pessoas? Ora, saber lidar com animais e com algumas das plantas cultivadas, tecelões/curtidores de couro, ferreiros ou ser apropriado para as armas. Vê-se que a escolaridade tinha pouca ou nenhuma utilidade para tarefas aprendidas na prática, sendo que as primeiras escritas, as cuneiformes, surgiram nessa época para controle de gado e grãos.


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    Ainda hoje vemos tribos vivendo de forma rudimentar, sem escrita, sem comércio, adaptadas ao seu ambiente

    Daí que escolas são coisa recente na vida das sociedades e só começaram a se popularizar a partir do século 19. Há culturas sem escolas que não têm escrita e não têm MERCADO. Ora, não as têm porque não precisam. O conhecimento que lhes basta à sobrevivência é passado oralmente, pela convivência.

    Relacionados aos dias atuais, ao menos a Educação formal, deveria ser regida pelas necessidades de mercado. A sobrevivência (trabalho e renda) diz o que as crianças têm que aprender na escola. Não é o governo a ditar conteúdo, mas a própria sociedade diante de suas necessidades. Não é questão de ideologia, nem aquela conversa mole de desenvolvimento de senso crítico (como se esquerdopatas tivessem!).

    Muito bonito o discurso libertário de que é preciso dar conhecimento. Lindo! Porém, o que liberta é o poder do dinheiro e a capacidade de fazer trocas espontâneas. Isso fez as mulheres ascenderem no mercado com a Revolução Industrial. Isso fez com que os burgueses derrubassem os poderes feudais e de reinos. Isso faz com que o consumidor esteja no topo e não a empresa.

    Imaginem escolas do ensino fundamental, cada uma com seu conteúdo focadas em uma ou várias áreas, levando as caraterísticas de cada criança em consideração, e os pais a escolherem qual a mais adequada até que as crianças possam escolher. Seria uma antecipação do que se vê nas faculdades e universidades para que, em chegando a essas, os estudantes não tivessem tantas dúvidas sobre o que fazer na vida. A redução da evasão em nível superior seria, suponho, expressiva. Ganharíamos muito tempo e evitaríamos desperdícios de recursos. Além, claro, de não ter que conviver com um diploma a bater na cara os anos relativamente perdidos porque atua numa área diferente.

    Os pais não escolheriam a escola pelo endereço, mas pelo futuro de seus filhos.

    Ainda há dúvidas que nossas crianças passam anos estudando coisas que não gostam, que jamais aprenderão, que esquecerão ao tocar do sinal sonoro? Hoje a escola é boa para elas se for divertida. E não estão necessariamente erradas. Quanto tempo ganharíamos se o aprendizado estivesse dirigido tão logo a criança mostrasse quais áreas fossem de seu interesse? Bem, suponho que há uma parcela considerável de gentes sem uma identificação tão clara. Mas mesmo essas estariam preparadas para serviços mais gerais, administrativos ou braçais, etc.

    A diversidade de conhecimento se multiplicaria para todos os lados e não esse pacote engendrado por gentes que se arvoram saber o que necessitam quem não as conhece. Afinal, o quê professores do ensino fundamental sabem de MERCADO? Pouco ou nada! O que se vê nas pesquisas é que a maioria é ligada à Esquerda sem que isso esteja claro em suas mentes ou, pior, admira Che, acha que Cuba é bacana, que Marx foi o cara, ou ainda mais terrível, são militantes partidários do PSTU, PT, PSOL...

    As ideologias de Esquerda desconhecem o que seja produção de riquezas
    A receita foi bem simples em relação aos meus filhos: propiciei conhecimento e experiências em várias áreas para que sentissem o gosto das atividades e, assim, eles mesmos escolheram seus caminhos. E isso não se deu pela escola, mas se houvesse uma escola para cada um deles seguir o que gostassem o esforço e gasto teriam sido muitíssimo menores. Assim, foram anos desperdiçados.

    Nos moldes atuais o ensino fundamental não propicia que as crianças tenham contato com a diversidade do mercado, tampouco gera conhecimento básico para a vida em família e sociedade sob a ótica da sobrevivência (mercado). Nossos alunos saem com tão pouco conhecimento que dá a impressão que foram para a escola para brincar. Não mais que isso.

    E por que o governo deve estar fora disso? Por que as escolas não são mundos à parte. São expressão da sociedade e suas necessidades. Estão inseridas na competitividade de mercado e deveriam estar absolutamente ligadas a ele. Elas precisam concorrer entre si para atrair o consumidor, não por serem bacaninhas ou bem localizadas, mas por prepararem melhor para a sobrevivência. Afinal, conhecimento é um bem negociável - o que sabemos vale mais ou vale menos no MERCADO. O governo tem que se afastar e manter-se, no máximo, como fiscalizador e manter a essência de sua existência: SEGURANÇA.

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