URSA DEVORA CRIANÇAS
Há casos muito interessantes na Bíblia. E um dos mais assustadores você lê abaixo, em 2 Reis 2:23,24, sendo o profeta Eliseu:
O descrito remete a um Deus que, não somente permitiu que crianças, vejam só!, morressem sob intenso sofrimento, mas agiu para que assim se sucedesse. Afinal, Eliseu não tinha poderes em si mesmo sobre animais, senão naquilo que o Deus dele o fez ter. Não há qualquer recriminação ao profeta pelo que fez, caso entendêssemos que teria poderes para tal.
Outro detalhe é que houve uma sentença imediata, sem qualquer chance de arrependimento, sem opções, sem misericórdia. E tudo porque o profeta era careca e tinha vergonha de se-lo. O poder envolvido para que animais fossem usados como assassinos não propiciou uma farta cabeleira para esse homem.
Que consciência teriam crianças de que agiriam errado? Foram instruídas antes? Desobedeciam seus pais ou os adultos também faziam chacotas desse tipo? Nada disso tem no texto.
Eliseu se sentiu ofendido e sua ofensa teve maior relevância que a vida de 42 seres humanos. Uma careca ao peso de 42 vidas humanas inocentes. Crianças que não tiveram chances de um futuro, de constituírem família e, obviamente, se viverem para a glória desse mesmo Deus. Foram para o Inferno? Não, pois até esse episódio a Bíblia não trata de Céu ou Inferno. Simplesmente a vida era neste mundo.
No Velho Testamento não havia Céu como lugar a se ir depois da morte e o homem (a mulher não!) perpetua-se em seus filhos, como podes conferir o caso de Onã e Tamar, em Gênesis 38. Assim, essas crianças foram sumariamente riscada da existência.
Enfim, mesmo que trate-se de Velho Testamento e queiram descartá-lo porque estaríamos no período da Graça, eis que é mesmo Deus, imutável, o qual aprovou que tenha sido como no texto, quando poderia tê-lo evitado dando cabelo à cabeça do profeta que não lidava bem com sua aparência.
Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.O que se pode dizer deste fato? Bem, primeiro devemos ter em mente que trata-se do Deus cristão, o qual afirmam não ter mudado, tampouco sua palavra ("Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente." Isaías 40:8). E essa eternidade da palavra torna este texto atual e, portanto, deve ser visto com os nossos olhos, não com os olhos da época em que foi escrito. Digo isso porque resta impossível ter a visão do homem que viveu há 3 mil anos.
O descrito remete a um Deus que, não somente permitiu que crianças, vejam só!, morressem sob intenso sofrimento, mas agiu para que assim se sucedesse. Afinal, Eliseu não tinha poderes em si mesmo sobre animais, senão naquilo que o Deus dele o fez ter. Não há qualquer recriminação ao profeta pelo que fez, caso entendêssemos que teria poderes para tal.
Você consegue imaginar a cena de crianças sob tal ataque? |
Que consciência teriam crianças de que agiriam errado? Foram instruídas antes? Desobedeciam seus pais ou os adultos também faziam chacotas desse tipo? Nada disso tem no texto.
Eliseu se sentiu ofendido e sua ofensa teve maior relevância que a vida de 42 seres humanos. Uma careca ao peso de 42 vidas humanas inocentes. Crianças que não tiveram chances de um futuro, de constituírem família e, obviamente, se viverem para a glória desse mesmo Deus. Foram para o Inferno? Não, pois até esse episódio a Bíblia não trata de Céu ou Inferno. Simplesmente a vida era neste mundo.
No Velho Testamento não havia Céu como lugar a se ir depois da morte e o homem (a mulher não!) perpetua-se em seus filhos, como podes conferir o caso de Onã e Tamar, em Gênesis 38. Assim, essas crianças foram sumariamente riscada da existência.
Enfim, mesmo que trate-se de Velho Testamento e queiram descartá-lo porque estaríamos no período da Graça, eis que é mesmo Deus, imutável, o qual aprovou que tenha sido como no texto, quando poderia tê-lo evitado dando cabelo à cabeça do profeta que não lidava bem com sua aparência.
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