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    ESCRAVIDÃO NA BÍBLIA

    Vamos ao texto de Êxodo 21:1-11 que é muitíssimo claro. Porém, antes, devemos observar que não basta o escrito ser cristalino. Para que seja mantido na condição de divino é preciso que as explicações da fé "esclareçam-no", como se fora possível.

    Estes são os estatutos que lhes proporás.
    Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá livre, de graça.
    Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá; se ele era homem casado, sua mulher sairá com ele.
    Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu senhor, e ele sairá sozinho.
    Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair livre,
    Então seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.
    E se um homem vender sua filha para ser serva, ela não sairá como saem os servos.
    Se ela não agradar ao seu senhor, e ele não se desposar com ela, fará que se resgate; não poderá vendê-la a um povo estranho, agindo deslealmente com ela.
    Mas se a desposar com seu filho, fará com ela conforme ao direito das filhas.
    Se lhe tomar outra, não diminuirá o mantimento desta, nem o seu vestido, nem a sua obrigação marital.
    E se lhe não fizer estas três coisas, sairá de graça, sem dar dinheiro.
    Notemos que ele fala em compra, venda, posse de filhos e até corpo marcado. Contrapondo-se de forma absoluta à ideia de que a palavra "servo" fosse igual a funcionário. Além disso, diriam alguns que trata-se do Velho Testamento e, portanto, inválido para nossos dias. Ora, não se trata de ser válido porque quem o invalida não é a fé, mas a legislação civil, a Constituição deste país. Da mesma forma, vemos o apóstolo Paulo tratando um escravo como escravo no livro de Filemon, no Novo Testamento. Nesse texto, o mais curto do evangelho, resta claro que se trata de escravo, haja visto não haver necessidade de tal interveniência do apóstolo não fora essa a condição, a saber, de escravo fugitivo. Fora um mero empregado que dano teria gerado em sair pelo mundo afora?

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    Por fim, não há no Novo Testamento qualquer referência ao fim da escravidão como descrita no Velho Testamento. Supõe-se que Jesus deixaria um registro claro contra isso. O que não tem fim determinado, há de permanecer!

    A escravidão jamais foi contrariada pelo cristianismo, senão com as mudanças civis. Foi obra do homem, o degenerado ser humano, que criou a submissão total de um ao outro. E foi esse mesmo degenerado ser humano que pôs fim ao uso de outro ser humano como objeto, ao menos não vemos como descrito na Bíblia.

    Pra finalizar, o texto do VT é obra do Deus que creem os judeus e cristãos. Assim, Ele não somente aceitou a escravidão como criou uma legislação, disciplinando-a. Coisa de época? Evidente que não! Esse mesmo Deus, sendo minimamente respeitoso com a sua criação, seria o primeiro a proibi-la. Sequer teria permitido.

    2 comentários:

    1. a escravidão foi "praticada" e virou mercado durante o cristianismo por povos que já estavam ESCRAVIZADOS em regiões tribais e islâmicas,ou seja PÓS anos 500/600 D.C.

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    2. Por falta de assunto quem sabe um ataque ao cristianismo ajude.

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