A ESCOLA E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O que gera desenvolvimento econômico?
Investimento público em áreas industriais?
Sim, mas apenas para alguns seguimentos que já estão no mercado e querem crescer ou adequar-se às exigências dos clientes. Há muito mais fora dessas áreas, em pequenos negócios nas casas, nos quintais e no comércio, inclusive eletrônico. As áreas industriais não resolvem, necessariamente, a logística, por exemplo. Uma área industrial em Nova Veneza faz o transporte da mercadoria atravessar Criciúma para chegar à BR 101... Ora, o empresário vai preferir Içara, Maracajá ou Jaguaruna, mesmo que tenha que pagar pelo terreno. Um serralheiro vai preferir o Guatá, em Lauro Muller, ou o bairro Presidente Vargas, em Içara, onde tem acesso a toda Criciúma, Içara, Morro da Fumaça, Rincão, Siderópolis, Forquilhinha, Sangão e Cocal do Sul em cerca de 20 quilômetros?
Redução de impostos?
Sim, mas isso não é competitivo em si mesmo, tampouco traz alguma inovação e é parte pequena da gestão. Impostos são um peso e não necessariamente um diferencial na hora de vender a produção. Vários e ridículos incentivos são dados às empresas para contrapor aos tributos. Abatimentos no confronto de notas fiscais que não reduzem a burocracia. Pelo contrário a aumentam. Afinal de contas, o que vale mais: isenção ou consumo? Pagarei 70% de impostos se os 30% restantes me deixam rico.
O que gera riqueza, definitivamente, são as trocas voluntárias e a vontade de pessoas empreenderem.
Mas não por causa do desemprego - isso é desespero e tem tudo para dar errado. A vontade deve vir do desejo de proporcionar algo para si, do sonho de REALIZAÇÃO. E como trabalhar a ideia de empreender com todos os desafios inerentes a isso e a cultura da ''carteira assinada''?
Não há receitas absolutas. Contudo, um exemplo veio da Coreia do Sul, onde, desde a tenra idade, as crianças recebem informações que as farão desejosas de empreender ou serem bons profissionais. Eis um papel que nossas escolas não estão exercendo.
Chegamos ao ponto. Do que entendem sobre empreendimentos os secretários de Educação e os professores em sala de aula? NADA, ou tão pouco que em nada farão diferença. Nossos alunos saem da escola sem a menor ideia do que seja uma ''cadeia produtiva'', faturamento X lucro ou quais caminhos profissionais seguirem. Mas saem com a ideia de que empresário explora o funcionário (sic)!
Minha suposição (sim, não atrevo a ser kartesiano) é de que precisamos atrair homens e mulheres de sucesso para a sala de aula. Além disso, o currículo precisa ter esse foco. As tais "conscientizações" políticas esquerdistas são contrárias a isso e, portanto, precisam ser aplacadas. Precisamos de estudantes alimentando-se da vontade e da energia de empreender e se tornarem profissionais de excelência. Não precisamos de mais gentes enfileirados a exigirem assistência dos governos.
Motivação pela recompensa faz toda a diferença. E nisso valem todos os exemplos positivos possíveis e formação adequada. Coisa que nossas escolas não dão.
Investimento público em áreas industriais?
Sim, mas apenas para alguns seguimentos que já estão no mercado e querem crescer ou adequar-se às exigências dos clientes. Há muito mais fora dessas áreas, em pequenos negócios nas casas, nos quintais e no comércio, inclusive eletrônico. As áreas industriais não resolvem, necessariamente, a logística, por exemplo. Uma área industrial em Nova Veneza faz o transporte da mercadoria atravessar Criciúma para chegar à BR 101... Ora, o empresário vai preferir Içara, Maracajá ou Jaguaruna, mesmo que tenha que pagar pelo terreno. Um serralheiro vai preferir o Guatá, em Lauro Muller, ou o bairro Presidente Vargas, em Içara, onde tem acesso a toda Criciúma, Içara, Morro da Fumaça, Rincão, Siderópolis, Forquilhinha, Sangão e Cocal do Sul em cerca de 20 quilômetros?
Um estudante do ensino médio não tem condição de analisar o mercado |
Sim, mas isso não é competitivo em si mesmo, tampouco traz alguma inovação e é parte pequena da gestão. Impostos são um peso e não necessariamente um diferencial na hora de vender a produção. Vários e ridículos incentivos são dados às empresas para contrapor aos tributos. Abatimentos no confronto de notas fiscais que não reduzem a burocracia. Pelo contrário a aumentam. Afinal de contas, o que vale mais: isenção ou consumo? Pagarei 70% de impostos se os 30% restantes me deixam rico.
O que gera riqueza, definitivamente, são as trocas voluntárias e a vontade de pessoas empreenderem.
Mas não por causa do desemprego - isso é desespero e tem tudo para dar errado. A vontade deve vir do desejo de proporcionar algo para si, do sonho de REALIZAÇÃO. E como trabalhar a ideia de empreender com todos os desafios inerentes a isso e a cultura da ''carteira assinada''?
Não há receitas absolutas. Contudo, um exemplo veio da Coreia do Sul, onde, desde a tenra idade, as crianças recebem informações que as farão desejosas de empreender ou serem bons profissionais. Eis um papel que nossas escolas não estão exercendo.
Chegamos ao ponto. Do que entendem sobre empreendimentos os secretários de Educação e os professores em sala de aula? NADA, ou tão pouco que em nada farão diferença. Nossos alunos saem da escola sem a menor ideia do que seja uma ''cadeia produtiva'', faturamento X lucro ou quais caminhos profissionais seguirem. Mas saem com a ideia de que empresário explora o funcionário (sic)!
Minha suposição (sim, não atrevo a ser kartesiano) é de que precisamos atrair homens e mulheres de sucesso para a sala de aula. Além disso, o currículo precisa ter esse foco. As tais "conscientizações" políticas esquerdistas são contrárias a isso e, portanto, precisam ser aplacadas. Precisamos de estudantes alimentando-se da vontade e da energia de empreender e se tornarem profissionais de excelência. Não precisamos de mais gentes enfileirados a exigirem assistência dos governos.
Motivação pela recompensa faz toda a diferença. E nisso valem todos os exemplos positivos possíveis e formação adequada. Coisa que nossas escolas não dão.
Perfeita reflexão Roldão.
ResponderExcluirPerfeita reflexão Roldão.
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