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    O RACISMO DE KARL MARX

    Vejam só como são as coisas. Os seguidores de Marx, que se arvoram defensores das minorias, dos oprimidos, dos excluídos, sequer são capazes de entender o que seu mestre pensava. Vamos ao exemplo: "As classes e as raças, fracas demais para dominar as novas condições de vida, devem ceder". Disse ele ao New York Daily Tribune, em 22 de Março, de 1853. ("The classes and the races, too weak to master the new conditions of life, must give way.")

    A despeito de ser ou não uma premissa verdadeira, essa frase e o todo de seu pensamento, demonstra que ele foi absurdamente preconceituoso sob dois aspectos: coletivismo, negando ao indivíduo o ser distinto de seu meio e, por óbvio, faz uma clara e inequívoca distinção de raças (etnias).

    Não vamos negar que o meio influencia o indivíduo, o qual, em geral, deixa-se conduzir pela maioria (deixar-se é muito diferente de ter que seguir por uma imposição externa). Essa, por sua vez, é o resultado da soma dos indivíduos. A cultura é uma forma de determinismo, mesmo sendo espontaneamente mutável. E em se tratando de grupos étnicos vemos que uns se sobrepõem a outros, nos mais diversos aspectos. Contudo, não explica o todo do nosso comportamento. Tampouco explica as possibilidades de nossa vontade pessoal, íntima.

    O fato dele pensar assim não me surpreende, bem coisa de sua época, tampouco digo que está errado. Afinal, os brancos europeus tornaram-se mais poderosos por seus próprios méritos, com sangue, brigando por espaço e poder. Não ganharam nada pelo fato de serem brancos, de olhos azuis. Enquanto isso, nos mesmos períodos, os negros africanos travam lutas tribais, não desenvolveram tecnologias, altamente escravocratas e o resultado é o que todos veem. O que chama a atenção é que seus seguidores não reconhecem isso em seu próprio mestre. Ao dividir a humanidade em Capital e Trabalho ousou eliminar a diferença entre as raças. Eis uma contradição.

    De todos os erros do pensamento marxista, o coletivismo, traduzido há décadas através do socialismo, é o mais agressivo. Apesar de sua vida pessoal não apontar na direção de sua pregação o tratamento dado ao indivíduo, subordinado aos interesses do todo, torna seus princípios ideológicos coisa para tolos.

    E é de tolos a composição da massa que segue esse sujeito.

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