EMPREENDIMENTO PARTAGE/ANGELONI CORRE RISCO
Está devidamente comprovado, em farto material encaminhado a mim, o crime ambiental que o Supermercado Angeloni vinha cometendo desde 2009 em área de sua propriedade no bairro Nossa Senhora da Salete, com vistas à supressão de nascentes. O objetivo da ação era a construção de um shopping, no qual detém 20%, sendo o restante da holding Partage, de São Paulo.
Como fiz os devidos contatos com as empresas sócias e não obtive qualquer retorno esta postagem limita-se aos documentos em minha posse e fontes ligadas ao poder público municipal. Essas fontes serão mantidas em sigilo.
Conforme fotos de satélite e levantamentos in loco feitos pela Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), houve retirada de mata ciliar e colocação de aterro no local das nascentes. Por conta disso a empresa criciumense deverá realizar um PRAD - Plano de Recuperação de Área Degradada, dentro de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, a ser emitido pela Ministério Público. O MP vem acompanhando este caso tão logo houve denúncia, em 2012. Além disso, haverá uma multa.
No mês de setembro deste ano o Angeloni desmembrou a área, isolando o futuro empreendimento do espaço onde estão as nascentes, transferindo a área sem nascentes à Partage. Contudo, teve que alterar o projeto inicial para adequar-se ao novo terreno, menor que o original. Em reunião essa semana na Famcri, técnicos da Partage apresentaram a mudança de projeto do Parque Shopping Criciúma. Em sendo assim devem receber a LAP - Licença Ambiental Prévia. Esse documento abre as portas para um novo processo que incluirá nova documentação para que seja liberado o início da obra, que deveria ter ocorrido no semestre passado, que inclui Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Estudo de Impacto de Vizinhança (EIVI) e seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI).
Há muito mais por trás disso. A holding Almeida Jr., que está prestes a adquirir o controle acionário do Criciúma Shopping, quer investir algo em torno de R$45 milhões. Corre contra o tempo, já que iniciando antes da Partage poderá arrefecer as intenções de um novo empreendimento do gênero. Uma das fontes por mim consultadas trabalha a hipótese de não haver um segundo shopping em Criciúma, tal o porte que a Almeida Amaral deverá imprimir em área muito bem localizada e consolidada com um centro de compras e lazer há 16 anos.
O grupo que lançou o Shopping das Nações não tinha conhecimento das intenções da AJ, tampouco o Angeloni. Trabalhavam com um concorrente quase moribundo. A revitalização do Criciúma muda completamente o quadro. É uma corrida contra o tempo em que tudo está a favor do grupo que passará a controlar o primeiro grande shopping do município, em detrimento dos novos. Ano passado, com o lançamento feito pelo Angeloni e identificados os problemas ambientais, a rede foi procurada por representantes do das Nações, já que encontra-se com todas as liberações para ser construído. Possibilidade negada.
A briga, meus caros, é de milhões de reais e que trará a Criciúma um aporte significativo de recursos a curto, médio e longo prazo, com geração de emprego e renda. Resta a dúvida se a cidade manter-se-á com um ou dois deles, sendo completamente descartado um terceiro.
Como fiz os devidos contatos com as empresas sócias e não obtive qualquer retorno esta postagem limita-se aos documentos em minha posse e fontes ligadas ao poder público municipal. Essas fontes serão mantidas em sigilo.
Conforme fotos de satélite e levantamentos in loco feitos pela Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), houve retirada de mata ciliar e colocação de aterro no local das nascentes. Por conta disso a empresa criciumense deverá realizar um PRAD - Plano de Recuperação de Área Degradada, dentro de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, a ser emitido pela Ministério Público. O MP vem acompanhando este caso tão logo houve denúncia, em 2012. Além disso, haverá uma multa.
No mês de setembro deste ano o Angeloni desmembrou a área, isolando o futuro empreendimento do espaço onde estão as nascentes, transferindo a área sem nascentes à Partage. Contudo, teve que alterar o projeto inicial para adequar-se ao novo terreno, menor que o original. Em reunião essa semana na Famcri, técnicos da Partage apresentaram a mudança de projeto do Parque Shopping Criciúma. Em sendo assim devem receber a LAP - Licença Ambiental Prévia. Esse documento abre as portas para um novo processo que incluirá nova documentação para que seja liberado o início da obra, que deveria ter ocorrido no semestre passado, que inclui Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Estudo de Impacto de Vizinhança (EIVI) e seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI).
Há muito mais por trás disso. A holding Almeida Jr., que está prestes a adquirir o controle acionário do Criciúma Shopping, quer investir algo em torno de R$45 milhões. Corre contra o tempo, já que iniciando antes da Partage poderá arrefecer as intenções de um novo empreendimento do gênero. Uma das fontes por mim consultadas trabalha a hipótese de não haver um segundo shopping em Criciúma, tal o porte que a Almeida Amaral deverá imprimir em área muito bem localizada e consolidada com um centro de compras e lazer há 16 anos.
O grupo que lançou o Shopping das Nações não tinha conhecimento das intenções da AJ, tampouco o Angeloni. Trabalhavam com um concorrente quase moribundo. A revitalização do Criciúma muda completamente o quadro. É uma corrida contra o tempo em que tudo está a favor do grupo que passará a controlar o primeiro grande shopping do município, em detrimento dos novos. Ano passado, com o lançamento feito pelo Angeloni e identificados os problemas ambientais, a rede foi procurada por representantes do das Nações, já que encontra-se com todas as liberações para ser construído. Possibilidade negada.
A briga, meus caros, é de milhões de reais e que trará a Criciúma um aporte significativo de recursos a curto, médio e longo prazo, com geração de emprego e renda. Resta a dúvida se a cidade manter-se-á com um ou dois deles, sendo completamente descartado um terceiro.
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