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    CÂNCER URBANO

    Um dos cânceres urbanos é a falta de iniciativa das prefeituras, todas, de ocupação dos espaços públicos, como as praças.

    Não podemos usar como referência as centrais, que pelo fluxo de pedestres passam a ter menos problemas que as de bairros. São as mais afastadas que não recebem atenção e acabam vitimadas pelo vandalismo. Se bem que, em a prefeitura não capitaneando seu uso, dá o primeiro passo para o desprezo. Além disso, os equipamentos não foram, em geral, criados a partir da necessidade da comunidade, mas para embelezamento. Nem neste sentido seu fim é alcançado. As quadras não propiciam o menor conforto para a prática de esportes como futsal, vôlei ou basquete.

    O mundo mudou. Grande parte do que vemos hoje não existia há 50 anos e nesta época a vasta maioria das pessoas nem pensava na prática de esportes com vistas a uma vida saudável. Hoje essa visão está ainda em curso, mas mudando consideravelmente. Só que as prefeituras não acompanharam essa mudança.

    Em Criciúma foram feitos espaços de ginástica. Contudo, não há uma orientação continuada de uso dos equipamentos. Ou seja, em muitos casos viraram brinquedos ou os populares não sabem como usar. Eu vi isso repetidas vezes. Usos incorretos podem geral problemas de articulação, por exemplo. E onde vão cair os danos do mal uso: no SUS.

    Planejamento urbano é uma questão de sobrevivência.

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