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    ÔNIBUS - CONSIDERAÇÕES SOBRE O PASSE LIVRE

    Sobre o movimento ''Passe Livre Já'' para estudantes, que se iniciou em São Paulo, tenho algumas considerações. Mas primeiro registro que faz parte de uma organização, eminentemente jovem, que se espalha pelo país e conta com representantes em Criciúma.

    Bem, transporte público tem custo e não é pouco. Aliás, é pesado. Principalmente da folha de pagamento. Passando pela manutenção mecânica, pneus etc. Mesmo desonerando os combustíveis a influência seria mínima diante dos demais itens da planilha de preço, algo em torno de 3% segundo apurei no início do ano. Além disso, o lucro das empresas, aquilo que de fato sobra para o(s) proprietário(s), é coisa de 2% de toda a movimentação financeira. Deve-se levar em conta que qualquer empresa bem administrada faz reservas.

    Se o poder público assume seus custos vai retirar dinheiro de outras áreas, pois não vai entrar dinheiro no caixa por decreto. Ou seja, os parcos investimentos em educação e saúde seriam diretamente atingidos. De qualquer forma haverá custo dividido por toda a população. Entretanto, é bom lembrar que na saúde e educação é assim: eu pago usando ou não.

    Por fim, em havendo o passe livre para estudantes haverá aumento do valor unitário da passagem. Sim, hoje temos uma passagem cara por conta de estudantes pagarem a metade, aposentados e alguns servidores não pagarem. Sem que o poder público assuma o custo disso a relação direta seria um valor ainda maior para o trabalhador pagar. A questão está longe de ser simples e coisa de ''vontade política''. É uma questão de se fazer contas e de saber de onde vem o dinheiro.

    Defendi o subsídio durante a campanha eleitoral em apoio à proposta de Américo Faria por entender que é uma forma de diminuir o preço para o usuário. Naquele momento o candidato tinha a fonte: diminuição drástica da publicidade para reduzir a tarifa em 20 centavos - apenas 20 centavos. O fato é que, ao subsidiar a passagem o gestor vai adequando o fluxo de caixa. É diferente de assumir um custo da planilha. De qualquer forma é possível que isso seja feito.

    2 comentários:

    1. Sou contra TODA E QUALQUER propaganda/publicidade política. Existem vários exemplos onde o valor em publicidade é maior que o investido para o povo... No máximo, SINALIZAÇÃO com placas nas obras com VALOR, DATA DE INÍCIO E FIM! No mais, TRANSPARÊNCIA, nos sites (sítios) das prefeituras, câmaras, estados, etc... Neste caso das passagens de ônibus, que disponibilizem as planilhas de custos.

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      1. A colocação de placas com as informações das obras é obrigatória.

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