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    ESQUEMÃO DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE DA PREFEITURA DE CRICIÚMA

    O caso das agências de publicidade que disputam as contas da prefeitura de Criciúma é sinistro. Além de eu saber antecipadamente as ''vencedoras'' hoje tive acesso as listas de membros das comissões que avaliarão, sob critérios (também subjetivos), a cada uma das interessadas. Não vou mencionar os nomes porque não quero que entendam como uma depreciação à idoneidade delas, mas ao se deixarem fazer parte de um esquema fico cá em dúvidas. Em sua maioria ligadas ao publicitário Amarildo Passos, que assinou as campanhas eleitorais de Clésio Salvaro (outubro) e de Márcio Búrigo (março), como apadrinhados dentro do Paço e fornecedores de sua empresa. Isso só pode dar em uma coisa: má condução do erário.

    Contudo há uma agência, não sindicalizada, que pode dar desconto abaixo da tabela do sindicato, cujo proprietário conheço bem e adora bater de frente, principalmente com Passos, seu desafeto há anos. É assim: a agência sindicalizada não pode dar desconto abaixo de 30% da tabela, coisa justa para quem admite estar sob as regras de quem o representa. Essas regras são feitas pelas próprias agências. Só que, numa licitação pública não é possível que sejam obrigadas a participar apenas empresas com este vínculo porque fere o artigo 8º da Constituição. E neste particular, uma que está à margem do grupo, tem condições de dar desconto a partir de 31% para todos os seus préstimos.

    Além disso, foi publicado no Diário Oficial eletrônico da prefeitura, no dia 30 de maio, que quem quisesse entrar com recurso judicial contra o edital teria até o dia 10, segunda-feira desta semana. Levando em consideração que desde a dada da publicação até o último dia houve apenas dois dias úteis, por conta da greve dos servidores. Soma-se a isso que, para coisas do interesse do esquemão foi feita publicação em jornais da cidade, como nas edições de hoje, dando conta da prorrogação para o dia 25 da abertura das propostas, antes definida para o dia 18, sob alegação da tal greve (!).

    Enfim, teríamos em nosso meio a versão piritosa de Marcos Valério? Bem possível. Está no Ministério Público a esperança disso não ser feito, já que o prefeito Márcio Búrigo parece ter outras preocupações.

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