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    TERIA MÁRCIO BÚRIGO MENTIDO?

    Interessante ver Márcio Búrigo mentir. Sim, mentiu. Ou teria dito a verdade? Mas pode tê-lo feito por desconhecimento ou mau uso das palavras. Vamos aos fatos.

    Ao receber a prefeitura ao lado de seu mentor Clésio Salvaro, havia em caixa mais de 26 milhões em dinheiro da prefeitura e verbas federais carimbadas, como três milhões que, se não usados até Março de 2009, retornariam à origem, o Ministério da Educação, por exemplo. Os salários dos funcionários haviam sido pagos no dia 23 de dezembro de 2008 e todos os fornecedores também foram pagos até 31 de dezembro daquele ano. Anderlei Antonelli deixou a casa em ordem, exceto pela falta de algumas CNDs (Certidão de Negativa de Débito), as quais foram facilmente contornadas, tanto que a prefeitura recebeu muita grana federal. O que havia e o que há, além de dívidas, são parcelamentos e precatórios que vêm desde Nelson Alexandrino, José Augusto Hülse, Altair Guidi, Eduardo Moreira... Coisas que todas as gestões vão deixando pelo caminho dadas uma série de complicações burocráticas e processos judiciais e a gestão "Márcio e Eu" não é diferente.

    No caso da CriciumaPrev o governo do Salvaro recebeu em dia quanto à parte dos funcionários e parcelado o patronal. Ao final, estava devendo ambos. Cometeu apropriação indébita!

    Um dos fatos que comprovam isso está no fato que logo nos primeiros meses de mandato o governo "Márcio e Eu" adquiriu cerca de 40 veículos novos e pagou à vista.

    Dívida é o que está por vencer, não o que está parcelado.

    O que a prefeitura deve para o governo Federal é descontado dos repasses que tem direito. Ou seja, não deve nada, mas tem orçamento comprometido. Tem capacidade de investimento diminuída. Isso não é problema em si. Haja vista que se tem que pagar algo é porque executou.

    De qualquer forma o desabafo do jornalista João Paulo Messer, colunista do Jornal da Manhã e apresentador da rádio Eldorado, reflete exatamente o que há em torno da prefeitura de Criciúma e as informações disponíveis: "...os Secretários da administração atual estão “amordaçados” e não dão entrevistas às rádios. Nesta semana tentei ouvir uma palavra sobre o fechamento da Casa de Saúde do Rio Maina e do parcelamento da dívida do CriciumaPrev, mas de novo fui informado que “estão avaliando se vão falar”. Não é para min, é para o ouvinte que quer informação."

    O fato é que não existiu os 200 milhões em dívidas de que falou Márcio no debate da RBS. O que pode ter havido é o não uso de palavras corretamente. Porque dívida é algo que venceu, cujo pagamento não foi efetuado, que está atrasada. Se devia e renegociou deixou de ser dívida, porque passou a estar por vencer. Ou, na pior das hipóteses, ele está usando a palavra correta para sua própria gestão. Quem sabe o que se passa na cabeça dele?

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