NOVELA AVENIDA BRASIL GERA NEGÓCIOS
Bares faturam até 40% a mais com último capítulo da novela Avenida Brasil
Estabelecimentos fizeram bolões, sorteios e promoções ligadas ao folhetim para atrair mais clientes
Publicado em ESTADÃO PME.
JB Neto/AE
Bar Exquisito, em São Paulo, registrou alta no faturamento
Os bares que investiram em ações para exibir o último capítulo da novela Avenida Brasil, na sexta-feira, dia 19, se deram bem. Os estabelecimentos alcançaram a lotação antes dos horários tradicionais e chegaram até a registrar alta no faturamento. Bolão, sorteios e promoções no cardápio ligadas ao folhetim ajudaram a animar a exibição da trama de João Emanuel Carneiro.
No Woodo Louge Bar, em Porto Alegre, a casa atingiu a lotação de cerca de 400 pessoas às 20h, situação que só ocorre após às 21h30. "Teve até o caso de uma menina que fez a despedida de solteira dela no bar para as amigas não desistirem do evento por causa da novela", relata um dos proprietários do bar, Tiago Faccio.
Além da transmissão em telão, o bar realizou promoções ligadas à novela. Por causa da vilã Carminha, a casa fez a promoção: quem comprasse uma cerveja Devassa ganhava a segunda garrafa. Já entre os 200 participantes do bolão "Quem matou o Max?", apenas 15 acertaram a assassina e ganharam uma garrafa long neck da cerveja da casa. Já o faturamento foi o mesmo em relação às sextas-feiras normais. "Se não tivéssemos transmitido, teríamos sofrido queda de movimento", diz Faccio.
Na Krug Bier, em Belo Horizonte, o faturamento foi 25% maior em relação às sextas tradicionais. Em geral, a casa alcança a lotação máxima de 350 lugares após às 23h, mas com o capítulo final, a casa ficou cheia antes das 21h. "Foi um caso bem peculiar. Geralmente, sempre ouvimos conversas na mesa. Mas quando a novela começava, ficava um silêncio. Isso não acontece quando transmitimos futebol ou lutas", conta o gerente de marketing da Krug Bier, Edson Alves.
A Krug Bier também fez seu bolão e 45 pessoas apostaram na Carminha. Entre os votos certeiros, foram sorteados kits de cerveja e ingressos para festa Uaiktoberfest. "Fizemos uma enquete e 89% gostaram da nossa ação", afirma Alves.
A ação do Bar Exquisito, localizado na região da Consolação em São Paulo, também foi positiva. De acordo com um dos sócios Eduardo Azevedo, o bar registrou um faturamento entre 30% e 40% maior em relação aos dias normais. A casa também lotou mais cedo. "Geralmente, nosso horário de pico é 23h. Na sexta, a casa estava lotada às 21h", relata. Entre os acertadores do bolão, foi sorteado um jantar e o kit vingança - composto por um livro que lista formas de vingança, boneco de vodu e torta de limão com wasabi.
No Buddies American Pub, no Itaim Bibi, em São Paulo, o faturamento foi entre 20% e 30% maior em relação a uma sexta-feira comum. "Foi engraçado. A galera vibrava com a novela, como se fosse um jogo de futebol", relata um dos sócios Bruno Dias.
Balada. A festa Javali, em São Paulo, que geralmente ocorre no fim do mês, foi adiantada para aproveitar a oportunidade de fazer uma ação relacionada à novela. Por causa do capítulo final, a casa abriu às 20h30. "A avaliação da ação foi positiva, foram 42 pessoas. Mas a casa começou a encher mesmo meia-noite, 1h. O que conta mesmo foi a ideia, valeu pela diversão", avalia o empresário responsável pela festa, Emmanuel Vilar.
Estabelecimentos fizeram bolões, sorteios e promoções ligadas ao folhetim para atrair mais clientes
Publicado em ESTADÃO PME.
JB Neto/AE
Bar Exquisito, em São Paulo, registrou alta no faturamento
Os bares que investiram em ações para exibir o último capítulo da novela Avenida Brasil, na sexta-feira, dia 19, se deram bem. Os estabelecimentos alcançaram a lotação antes dos horários tradicionais e chegaram até a registrar alta no faturamento. Bolão, sorteios e promoções no cardápio ligadas ao folhetim ajudaram a animar a exibição da trama de João Emanuel Carneiro.
No Woodo Louge Bar, em Porto Alegre, a casa atingiu a lotação de cerca de 400 pessoas às 20h, situação que só ocorre após às 21h30. "Teve até o caso de uma menina que fez a despedida de solteira dela no bar para as amigas não desistirem do evento por causa da novela", relata um dos proprietários do bar, Tiago Faccio.
Além da transmissão em telão, o bar realizou promoções ligadas à novela. Por causa da vilã Carminha, a casa fez a promoção: quem comprasse uma cerveja Devassa ganhava a segunda garrafa. Já entre os 200 participantes do bolão "Quem matou o Max?", apenas 15 acertaram a assassina e ganharam uma garrafa long neck da cerveja da casa. Já o faturamento foi o mesmo em relação às sextas-feiras normais. "Se não tivéssemos transmitido, teríamos sofrido queda de movimento", diz Faccio.
Na Krug Bier, em Belo Horizonte, o faturamento foi 25% maior em relação às sextas tradicionais. Em geral, a casa alcança a lotação máxima de 350 lugares após às 23h, mas com o capítulo final, a casa ficou cheia antes das 21h. "Foi um caso bem peculiar. Geralmente, sempre ouvimos conversas na mesa. Mas quando a novela começava, ficava um silêncio. Isso não acontece quando transmitimos futebol ou lutas", conta o gerente de marketing da Krug Bier, Edson Alves.
A Krug Bier também fez seu bolão e 45 pessoas apostaram na Carminha. Entre os votos certeiros, foram sorteados kits de cerveja e ingressos para festa Uaiktoberfest. "Fizemos uma enquete e 89% gostaram da nossa ação", afirma Alves.
A ação do Bar Exquisito, localizado na região da Consolação em São Paulo, também foi positiva. De acordo com um dos sócios Eduardo Azevedo, o bar registrou um faturamento entre 30% e 40% maior em relação aos dias normais. A casa também lotou mais cedo. "Geralmente, nosso horário de pico é 23h. Na sexta, a casa estava lotada às 21h", relata. Entre os acertadores do bolão, foi sorteado um jantar e o kit vingança - composto por um livro que lista formas de vingança, boneco de vodu e torta de limão com wasabi.
No Buddies American Pub, no Itaim Bibi, em São Paulo, o faturamento foi entre 20% e 30% maior em relação a uma sexta-feira comum. "Foi engraçado. A galera vibrava com a novela, como se fosse um jogo de futebol", relata um dos sócios Bruno Dias.
Balada. A festa Javali, em São Paulo, que geralmente ocorre no fim do mês, foi adiantada para aproveitar a oportunidade de fazer uma ação relacionada à novela. Por causa do capítulo final, a casa abriu às 20h30. "A avaliação da ação foi positiva, foram 42 pessoas. Mas a casa começou a encher mesmo meia-noite, 1h. O que conta mesmo foi a ideia, valeu pela diversão", avalia o empresário responsável pela festa, Emmanuel Vilar.
Autor ANDRÉ ROLDÃO
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