O QUE NOS MOVE PELA VIDA
O quê nos move? O que nos faz andar pela vida? O que nos faz desejar algo ou lutar por um futuro?
Nada do que dizem por aí!
E o que dizem? Muito bem, nos falam dos sonhos, dos desejos, de querer ser bom ou ser útil. Falam da vida como se fosse um conceito, ou uma pessoa. Falam da relação com Deus como energia absoluta e indispensável. Falam que o que nos move é o desejo de crescimento pessoal e profissional. Falam que nos movemos porque buscamos a felicidade e ela está nas coisas simples da vida. Tudo bobagem e conversa mole.
Somos, antes de qualquer coisa, animais. Não é o ato de pensar que nos difere na manutenção da vida ou de nos movermos por ela. É a sobrevivência, o instinto de nos mantermos vivos.
Se regredirmos nossa capacidade de pensar, nos nivelarmos com os animais, mesmo os que consideramos mais evoluídos como golfinhos e bonobos (foto), chegaremos ao ponto de nos mantermos vivos pela simplicidade da sobrevivência. São os impulsos absolutamente instintivos que nos mantém. Já disse algumas vezes e repito: são dois os pilares da nossa existência, o instinto de sobrevivência e o instinto de perpetuação da espécie. Ora, ninguém pode explicar o desejo de ter filhos senão pelo inexplicável. As exceções fundamentam a regra e projetam alguma coisa errada, como o celibato voluntário, por exemplo.
Vivemos porque há em nós uma barreira natural ao suicídio. A luta pela vida se manifesta na esperança dos pacientes terminais. Até o último suspiro consciente vê-se o desejo de permanecer nesta existência. Casos raros são os que aceitam o fim quando ele bate à porta. Até o fim do outro nos amedronta, nos abate, nos inquieta, nos faz desejar o contrário. Por mais que creiamos no céu ou vida após esta existência.
Queremos a vida além de nossa própria consciência. Queremos a vida além de nós mesmos, pois quando nos deparamos com adversidades buscamos toda a sorte de subterfúgios para contornarmos o inevitável. Testemunhos de final de vida não falam das conquistas, mas dos amores, dos pedidos de perdão, dos tropeços que magoaram os entes queridos. Ora, no final acabamos por reconhecer que o que nos basta são as relações mais animais, reconhecidamente animais da família.
O que nos move não são as conquistas, elas são apenas molas propulsoras diante das possibilidades e dos prazeres que a vida proporciona. São acessórios, penduricalhos, souvenires, enfeites e igualmente deleitáveis.
Sejamos honestos. Discursos falsos alimentam a ilusão e eu sou um desiludido.
Nada do que dizem por aí!
E o que dizem? Muito bem, nos falam dos sonhos, dos desejos, de querer ser bom ou ser útil. Falam da vida como se fosse um conceito, ou uma pessoa. Falam da relação com Deus como energia absoluta e indispensável. Falam que o que nos move é o desejo de crescimento pessoal e profissional. Falam que nos movemos porque buscamos a felicidade e ela está nas coisas simples da vida. Tudo bobagem e conversa mole.
Somos, antes de qualquer coisa, animais. Não é o ato de pensar que nos difere na manutenção da vida ou de nos movermos por ela. É a sobrevivência, o instinto de nos mantermos vivos.
Se regredirmos nossa capacidade de pensar, nos nivelarmos com os animais, mesmo os que consideramos mais evoluídos como golfinhos e bonobos (foto), chegaremos ao ponto de nos mantermos vivos pela simplicidade da sobrevivência. São os impulsos absolutamente instintivos que nos mantém. Já disse algumas vezes e repito: são dois os pilares da nossa existência, o instinto de sobrevivência e o instinto de perpetuação da espécie. Ora, ninguém pode explicar o desejo de ter filhos senão pelo inexplicável. As exceções fundamentam a regra e projetam alguma coisa errada, como o celibato voluntário, por exemplo.
Vivemos porque há em nós uma barreira natural ao suicídio. A luta pela vida se manifesta na esperança dos pacientes terminais. Até o último suspiro consciente vê-se o desejo de permanecer nesta existência. Casos raros são os que aceitam o fim quando ele bate à porta. Até o fim do outro nos amedronta, nos abate, nos inquieta, nos faz desejar o contrário. Por mais que creiamos no céu ou vida após esta existência.
Queremos a vida além de nossa própria consciência. Queremos a vida além de nós mesmos, pois quando nos deparamos com adversidades buscamos toda a sorte de subterfúgios para contornarmos o inevitável. Testemunhos de final de vida não falam das conquistas, mas dos amores, dos pedidos de perdão, dos tropeços que magoaram os entes queridos. Ora, no final acabamos por reconhecer que o que nos basta são as relações mais animais, reconhecidamente animais da família.
O que nos move não são as conquistas, elas são apenas molas propulsoras diante das possibilidades e dos prazeres que a vida proporciona. São acessórios, penduricalhos, souvenires, enfeites e igualmente deleitáveis.
Sejamos honestos. Discursos falsos alimentam a ilusão e eu sou um desiludido.
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