MULHERES E POLÍTICA
O professor de inglês, Andre Abreu, levantou um questão interessante e até recorrente no Facebook. Mas sempre oportuna quando escreveu sobre "A Câmara e a representação feminina". Em seu texto ele aponta para a candidatura de Romanna Remor. Entretanto, abstraindo-se essa direção podemos ver o texto algo mais abrangente como poderão verificar abaixo.
"O mandato atual dos vereadores de Criciúma contou com duas vereadoras, que em muitos momentos estiveram em posições contrárias. Tati Teixeira, então no PSDB, foi a líder do governo Salvaro, até o momento em que teve que desembarcar, pois o próprio governo municipal não dava apoio a sua liderança. No outro lado, a então vereadora Romanna Remor garantiu o valor que a palavra oposição tem. Mostrou como se faz e foi identificada como a voz dos que não concordam com o estilo do prefeito de governar. Numa composição de 12 vereadores, a Câmara de Criciúma teve duas vereadoras. A Câmara de Vereadores de Criciúma terá 17 vagas em 2013. A cidade hoje tem a chance de ser governada por uma mulher em 2013 e existem nomes fortes concorrendo à Câmara. As mulheres tem um entendimento melhor sobre os serviços sociais que a sociedade precisa. São em áreas como saúde e educação que Criciúma hoje tem seus maiores desafios. Criciúma tem a chance de ter umas três vereadoras. Uma tem o apoio forte de Salvaro, e deve chegar lá. A cidade precisa ter uma representação feminina maior e atuante na Câmara."
Fazendo um contraponto óbvio, também necessário, Luciana Tertuliano disse: "Nunca votei e nunca votaria em alguém por ser mulher, homem, evangeligo, preto, branco... Voto em quem eu acredito, em quem tenha caráter (pelo menos quem eu acho que tenha)."
Evidente que ser mulher faz diferença, afinal não somos iguais. Mudanças profundas estão em curso nesse sentido. Franquias sob o comando feminino são cerca de 70% mais lucrativas que com homens. Assim como há seguimentos nos quais homens dominam (culinária, por exemplo). Detalhes que só reforçam a regra com toda a liberdade que a exceção merece.
"O mandato atual dos vereadores de Criciúma contou com duas vereadoras, que em muitos momentos estiveram em posições contrárias. Tati Teixeira, então no PSDB, foi a líder do governo Salvaro, até o momento em que teve que desembarcar, pois o próprio governo municipal não dava apoio a sua liderança. No outro lado, a então vereadora Romanna Remor garantiu o valor que a palavra oposição tem. Mostrou como se faz e foi identificada como a voz dos que não concordam com o estilo do prefeito de governar. Numa composição de 12 vereadores, a Câmara de Criciúma teve duas vereadoras. A Câmara de Vereadores de Criciúma terá 17 vagas em 2013. A cidade hoje tem a chance de ser governada por uma mulher em 2013 e existem nomes fortes concorrendo à Câmara. As mulheres tem um entendimento melhor sobre os serviços sociais que a sociedade precisa. São em áreas como saúde e educação que Criciúma hoje tem seus maiores desafios. Criciúma tem a chance de ter umas três vereadoras. Uma tem o apoio forte de Salvaro, e deve chegar lá. A cidade precisa ter uma representação feminina maior e atuante na Câmara."
Fazendo um contraponto óbvio, também necessário, Luciana Tertuliano disse: "Nunca votei e nunca votaria em alguém por ser mulher, homem, evangeligo, preto, branco... Voto em quem eu acredito, em quem tenha caráter (pelo menos quem eu acho que tenha)."
Evidente que ser mulher faz diferença, afinal não somos iguais. Mudanças profundas estão em curso nesse sentido. Franquias sob o comando feminino são cerca de 70% mais lucrativas que com homens. Assim como há seguimentos nos quais homens dominam (culinária, por exemplo). Detalhes que só reforçam a regra com toda a liberdade que a exceção merece.
Além disso, a secretaria da Ação Social da prefeitura de Criciúma é historicamente comandada por mulheres, bem como a Afasc. Decidir o voto passa pelo sexo porque ele também decide alguns fatores na vida da cidade. Entender essa dinâmica e no que cada um tem mais jeito é fundamental nos negócios, na família e deveria ser também na vida pública.
Longe de ser uma regra absoluta, e muito mais longe de poder organizar o eleitorado para que esse ou aquele percentual seja de mulheres, faz-se necessário levar esse ingrediente em conta. É evidente que precisamos de mais mulheres na política. Aliás, deveriam ser, no mínimo, 50% dos ocupantes de cargos eletivos. Uma pena que elas mesmas não tenham lutado por isso. Ou melhor, nem precisariam lutar. Suponho que, pelo fato de serem mais de 50% da nossa população, seu domínio da política deveria ser absolutamente natural, espontâneo e sem questionamentos.
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