83 milhões de perfis falsos no FACEBOOK
O Facebook admitiu que 8,7% dos seus 955 milhões de usuários – ou seja, 83 milhões de perfis – são falsos. Eles podem ser classificados em três grupos. O maior, de quase 46 milhões, é de perfis duplicados que são criados por usuários além da conta principal. O segundo, de 23 milhões, é formado por usuários que criaram perfis – e não páginas – para negócios, organizações ou entidades “não-humanas”, como bichos de estimação. Já o terceiro é composto de perfis “indesejados”, totalizando 14 milhões, que violam as regras do Facebook – criados para enviar spams ou outro conteúdo para usuários da rede social.
Os dados foram divulgados no primeiro relatório trimestral a reguladores financeiros americanos desde a abertura de capital da empresa, em maio. Em março, a rede havia estimado que a proporção de perfis falsos ou duplicados era de 5% a 6%, o que representaria de 42 milhões a 50 milhões.
Os dados vêm em um momento difícil para o Facebook, que tenta se recuperar de uma desastrosa abertura de capital e convencer acionistas de que será capaz de traduzir seu crescimento extraordinário e sua base global de quase 1 bilhão de usuários em um negócio sustentável. “Geramos uma grande parte de nossa receita de publicidade”, disse a empresa. “A perda de anunciantes ou a redução de gastos de anunciantes pode prejudicar seriamente o nosso negócio”.
Ações em baixa
Nesta semana, a plataforma de compras online Limited Run, conhecida como Limited Pressing, publicou um longo post em sua página no Facebook alegando que seu software de análise descobriu que 80% dos cliques em anúncios na rede vinham de usuários falsos.
As ações do Facebook lançaram-se no mercado no valor de R$ 77, mas o preço caiu, desde então, para R$ 40. Em seu relatório trimestral, o Facebook divulgou receita de R$ 2,39 bilhões e prejuízo de R$ 317 milhões para os três meses até o final de junho. Os resultados foram melhores do que as expectativas de Wall Street, mas o valor das ações caiu, mesmo com a tentativa da rede de convencer seus investidores de que poderia transferir seu modelo de sucesso para o mundo móvel. O Facebook aumentou o número de usuários móveis em 67%, para 543 milhões no segundo trimestre de 2012. Informações de Mark Sweney [The Guardian, 2/8/12].
De Observatório de Imprensa.
Os dados foram divulgados no primeiro relatório trimestral a reguladores financeiros americanos desde a abertura de capital da empresa, em maio. Em março, a rede havia estimado que a proporção de perfis falsos ou duplicados era de 5% a 6%, o que representaria de 42 milhões a 50 milhões.
Os dados vêm em um momento difícil para o Facebook, que tenta se recuperar de uma desastrosa abertura de capital e convencer acionistas de que será capaz de traduzir seu crescimento extraordinário e sua base global de quase 1 bilhão de usuários em um negócio sustentável. “Geramos uma grande parte de nossa receita de publicidade”, disse a empresa. “A perda de anunciantes ou a redução de gastos de anunciantes pode prejudicar seriamente o nosso negócio”.
Ações em baixa
Nesta semana, a plataforma de compras online Limited Run, conhecida como Limited Pressing, publicou um longo post em sua página no Facebook alegando que seu software de análise descobriu que 80% dos cliques em anúncios na rede vinham de usuários falsos.
As ações do Facebook lançaram-se no mercado no valor de R$ 77, mas o preço caiu, desde então, para R$ 40. Em seu relatório trimestral, o Facebook divulgou receita de R$ 2,39 bilhões e prejuízo de R$ 317 milhões para os três meses até o final de junho. Os resultados foram melhores do que as expectativas de Wall Street, mas o valor das ações caiu, mesmo com a tentativa da rede de convencer seus investidores de que poderia transferir seu modelo de sucesso para o mundo móvel. O Facebook aumentou o número de usuários móveis em 67%, para 543 milhões no segundo trimestre de 2012. Informações de Mark Sweney [The Guardian, 2/8/12].
De Observatório de Imprensa.
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