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    LULA FICA IMPUNE... MAIS UMA VEZ!

    Segue parte discurso de Luiz Inácio Lula da Silva no dia 02 de julho de 2005 durante comemoração dos 15 anos do Foro de São Paulo. O tema não era especificamente o que transcrevo, mas traz um detalhe muitíssimo significativo que comento logo depois.

    "Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente." (texto completo aqui)

    Este texto parece inofensivo. Porém, é da maior gravidade por dois aspectos: na condição de presidente da República suas ações devem ser informadas ao Congresso Nacional e atuar em políticas externas é dever ou função do Itamaraty. Lula, de uma só ação, descumpriu requisitos básicos da Constituição e permaneceu incólume por oito anos. E essa foi uma das suas primeiras ações no poder, o que demonstra quais eram suas maiores preocupações ao chegar no Planalto.

    Essa atuação de Lula, contrária aos interesses da Nação, estabelece a possibilidade de outros tantos casos. Afinal, quem faz uma vez pode fazer outras tantas. Ainda mais em se tratando de um discurso feito três anos depois desse verdadeiro crime. Não é um detalhe, é coisa muito grave para quem ocupou o cargo em que estava à época. Além disso, mostra o quanto é coisa de interesses bem específicos, pois em nada interferiu nos crimes políticos de seu amigo Fidel Castro, por exemplo. E nem desejava, pois o próprio Fidel é idealizador do Foro de São Paulo com Lula.

    Deste sua origem o Foro é um desvio da democracia, mesmo tendo em seu conteúdo essa palavra e a ela se referir como norteadora. Todos os textos desses encontros apontam para a posse do poder em nome de uma vontade que eles supõe ou atribuem ao povo, quando não é assim. São algozes da democracia! Só não estão tomando o poder como querem porque nossas instituições e nossa economia não permitiram, pelo menos até o momento.

    Lula não é e nunca foi um democrata, mesmo chegando ao poder pela democracia. Resta-nos saber o que Dilma anda fazendo. Ou o que não faz como caracterizado em sua visita a Cuba. O PT no poder máximo do Brasil é um risco inimaginável.

    2 comentários:

    1. Não entendi nada. Você está criticando o Lula por uma transgressão técnica - fazer política externa sem aviso ao Congresso? Só isso? Sem analisar qual a política externa que ele fez? Criticando-o pela mera possibilidade dele ter feito isso outras vezes? E ainda fala em crime? Sério mesmo?

      Nem sei o que dizer frente a essa tamanha tempestade em copo d'água.

      E desde quando o presidente do Brasil tem que ficar se metendo nos crimes políticos de outros países? Cortemos, então, as relações políticas com China, Oriente Médio, Europa e EUA então. Oras, convenhamos, os EUA são muito mais criminosos que Cuba. Idem para a Inglaterra e sua política desonesta para colocar as mãos no petróleo das Ilhas Malvinas.

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