O AUGE DA VIDA SEXUAL DAS MULHERES
Mulheres de meia-idade são mais ativas sexualmente e atingem o orgasmo com mais frequência do que as mais jovens, aponta um estudo realizado pela Universidade de Hackensack, nos Estados Unidos.
A pesquisa, publicada no periódico British Journal of Urology, mostra que as pessoas do sexo feminino entre 31 e 45 possuem uma vida sexual melhor do que o grupo de mulheres que vão de 18 a 30 anos.
O levantamento, liderado pela cientista Debra Fromer, foi baseado nas respostas de 587 mulheres, de diferentes idades, dos Estados Unidos. Segundo dados divulgados por Fromer, as mulheres mais jovens, além de possuírem maiores intervalos entre uma relação e outra, também são as que têm mais dificuldade de chegar ao orgasmo.
A conclusão do estudo americano não é inédita. Uma pesquisa realizada na Turquia e um levantamento, encomendado pela revista britânica Top Sante, também mostraram que mulheres acima dos 40 testemunham o melhor momento sexual de suas vidas.
Para muitos especialistas, é na meia-idade que as mulheres atingem sua confiança sexual. É aos 40, afirmam sexólogos, que elas sabem o que querem na cama e não têm medo de compartilhar com o parceiro seus desejos.
O que já se sabia sobre o assunto
O sexo sempre foi um assunto recorrente na psicologia, especialmente entre sexólogos, especialistas em identificar disfunções no que pode ser considerado um dos pontos altos da relação humana.
Para o sexólogo Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, a conclusão do estudo faz todo sentido, já que é preciso maturidade para se aprender a fazer sexo. “Sexo precisa ser aprendido na espécie humana. Não é algo ‘natural’ como a maior parte das pessoas tende a julgar”, explica o especialista.
A experiência faz toda a diferença na vida das pessoas, principalmente quando o assunto em voga é o polêmico sexo. “Se a mulher tiver uma década para aprender a fazer e como ter orgasmos, esse será o momento em que tirará maior prazer da vida sexual”, aponta.
Há algumas ressalvas, no entanto, ressalta Martins. “O aumento de idade e de estados depressivos, que exigem tratamento a base de antidepressivos, atuam negativamente na vida sexual da mulher. Eles diminuem o desejo e dificultam o orgasmo.”
O sexólogo ainda alerta: mulheres que querem aproveitar a vida sexual no período da menopausa precisam procurar um médico para a prescrição de reposição hormonal, quando necessária, além de não relaxar na prática de exercícios físicos. “Se não houver atividade física para melhorar a condição aeróbica o sexo será muito limitado. A redução de posições sexuais, de abertura de membros e de movimentação comprometem a satisfação e, consequentemente, o orgasmo”.
Especialista: Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade.
Envolvimento com o assunto: É psicológo e sexólogo e já atendeu inúmeros casos de mulheres que se queixam da vida sexual em seu consultório.
A pesquisa, publicada no periódico British Journal of Urology, mostra que as pessoas do sexo feminino entre 31 e 45 possuem uma vida sexual melhor do que o grupo de mulheres que vão de 18 a 30 anos.
O levantamento, liderado pela cientista Debra Fromer, foi baseado nas respostas de 587 mulheres, de diferentes idades, dos Estados Unidos. Segundo dados divulgados por Fromer, as mulheres mais jovens, além de possuírem maiores intervalos entre uma relação e outra, também são as que têm mais dificuldade de chegar ao orgasmo.
A conclusão do estudo americano não é inédita. Uma pesquisa realizada na Turquia e um levantamento, encomendado pela revista britânica Top Sante, também mostraram que mulheres acima dos 40 testemunham o melhor momento sexual de suas vidas.
Para muitos especialistas, é na meia-idade que as mulheres atingem sua confiança sexual. É aos 40, afirmam sexólogos, que elas sabem o que querem na cama e não têm medo de compartilhar com o parceiro seus desejos.
O que já se sabia sobre o assunto
O sexo sempre foi um assunto recorrente na psicologia, especialmente entre sexólogos, especialistas em identificar disfunções no que pode ser considerado um dos pontos altos da relação humana.
Para o sexólogo Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, a conclusão do estudo faz todo sentido, já que é preciso maturidade para se aprender a fazer sexo. “Sexo precisa ser aprendido na espécie humana. Não é algo ‘natural’ como a maior parte das pessoas tende a julgar”, explica o especialista.
A experiência faz toda a diferença na vida das pessoas, principalmente quando o assunto em voga é o polêmico sexo. “Se a mulher tiver uma década para aprender a fazer e como ter orgasmos, esse será o momento em que tirará maior prazer da vida sexual”, aponta.
Há algumas ressalvas, no entanto, ressalta Martins. “O aumento de idade e de estados depressivos, que exigem tratamento a base de antidepressivos, atuam negativamente na vida sexual da mulher. Eles diminuem o desejo e dificultam o orgasmo.”
O sexólogo ainda alerta: mulheres que querem aproveitar a vida sexual no período da menopausa precisam procurar um médico para a prescrição de reposição hormonal, quando necessária, além de não relaxar na prática de exercícios físicos. “Se não houver atividade física para melhorar a condição aeróbica o sexo será muito limitado. A redução de posições sexuais, de abertura de membros e de movimentação comprometem a satisfação e, consequentemente, o orgasmo”.
Especialista: Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade.
Envolvimento com o assunto: É psicológo e sexólogo e já atendeu inúmeros casos de mulheres que se queixam da vida sexual em seu consultório.
Conclusão
Aos 40, as mulheres não só testemunham o auge de suas carreiras, como também desfrutam do melhor sexo de suas vidas. Com filhos criados e uma situação financeira estável, elas aproveitam o momento e provam para si mesmas que é possível envelhecer com qualidade, sem deixar para trás o prazer sexual. Com a saúde em dia e com um estilo de vida saudável, a chegada na “idade da loba” só mostra que o melhor mesmo ainda está por vir. Divirtam-se, mulheres!
Por Renata Honorato
Aos 40, as mulheres não só testemunham o auge de suas carreiras, como também desfrutam do melhor sexo de suas vidas. Com filhos criados e uma situação financeira estável, elas aproveitam o momento e provam para si mesmas que é possível envelhecer com qualidade, sem deixar para trás o prazer sexual. Com a saúde em dia e com um estilo de vida saudável, a chegada na “idade da loba” só mostra que o melhor mesmo ainda está por vir. Divirtam-se, mulheres!
Por Renata Honorato
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