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    AS CONTAS DE CAMPANHA DE SALVARO (Atualizado)

    No dia 15 de outubro de 2011 ouvi, juntamente com os petistas Cunha e Luiz Dal Farra, o prefeito Clésio Salvaro afirmar que uma campanha modesta para prefeito gastaria 2,5 milhões de reais. Isso mesmo: modesta. Por outro lado sua prestação de contas, publicada na imprensa local, consta que gastou 650 mil reais na eleição de 2008, se não me falha a memória. Campanha modesta por certo. Nessa eleição, de 2012, Salvaro declarou que gastou R$ 526.599,51, conforme site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Um caixa dois na campanha de Salvaro foi aventado num processo judicial. Porém, arquivado porque as provas de acusação foram insustentáveis, fracas, inconclusivas como demonstra o TER/SC (http://www.tre-sc.gov.br/site/fileadmin/arquivos/legjurisp/acordaos/2009/23521_.pdf). Ou seja, nada foi provado. Porém, segundo o Acórdão, mencionando o artigo 18 do Código de Processo Penal, se a autoridade policial souber de novas provas poderá reabrir o inquérito. Seria a fala do próprio Clésio Salvaro uma prova?

    Diante de uma afirmação tão objetiva do que seria o custo de campanha de quem almeja a cadeira de prefeito de Criciúma, não há como negar que, no mínimo, levanta uma suspeita. Como alguém com a vasta experiência de, pelo menos, seis campanhas, poderia afirmar coisa tão absurda? Absurda se os 650 mil são verdadeiros. Salvaro passou por duas campanhas para vereador, três para deputado estadual e uma para prefeito. Além disso, atuou intensamente em campanhas de cooperativas da região em todo esse tempo. Conhecimento de causa não lhe falta.

    Enfim, a Justiça deve ser provocada para agir. Sem os tais “autos” nada poderá julgar. Neste caso, fica o desafio das provas que jamais surgirão e a política continuará como dantes.

    Nesta mesma linha fica claro que o financiamento público de campanha não eliminará o financiamento privado, pois este corre à margem da Lei, à margem da fiscalização, sem rastros, sem provas, com a proteção dos envolvidos e beneficiados.

    2 comentários:

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