AS MENTIRAS DE JESSÉ LOPES
Jessé virou-se contra o governador Moisés, o qual apoiou francamente em 2018* |
Primeiro ponto, não pedi para trabalhar em seu gabinete. Assim como atuei em várias campanhas como prestador de serviço e nunca pedi cargo por isso. Participei de várias reuniões na clínica de seu pai, Júlio César Lopes, muito antes das eleições sobre a filiação de Jair Bolsonaro no Patriotas e o que deveria ser feito para que o, então pré-candidato, pudesse ser candidato e ganhar. Ao se aproximar a data de definições de candidaturas, Jessé Lopes me consultou se deveria ser candidato. Eu o apoiei, já no PSL. No dia em que me comunicou a decisão acrescentou: "Se eu ganhar arrume as malas!".
Passada a eleição, na qual pedi voto para ele abertamente, passei mensagem felicitando-o e lembrei de sua fala. Ele alegou não lembrar e que teria dificuldades em me nomear por ser ateu. O que causaria constrangimento com seus eleitores cristãos. Depois de alguns dias ele fez contato e me assegurou a nomeação.
A ideia de exame toxicológico veio depois. Realmente eu achei ruim dada minha condição financeira por estar investindo num novo local de trabalho para minha esposa. Despesas que só serão saldadas por completo em Março de 2020. Mas naquele momento estávamos em extrema dificuldade. Tanto que contraímos empréstimo por duas vezes no Credisol e vendi uma moto.
Como insisti na minha condição financeira o deputado sugeriu que seu pai Júlio pagasse e eu devolveria o dinheiro com o primeiro salário. O que aceitei prontamente. O tal exame nunca foi problema para mim. Porém, também achei ruim que ele tenha declarado que usaria isso para fazer propaganda. Ora, se fosse para ter pessoas livres de drogas em seu gabinete não precisaria fazer propaganda. Bastava que soubesse da boa conduta de todos. Também me disse noutro momento que sabia que eu não era usuário, pois se fosse ele perceberia pelo modo de agir.
Além disso, cada um pagaria o seu exame, mesmo que legalmente o contratante deva custear o exame, como define a Lei n.º 13.103/2015, em leitura conjunta do caput do Art. 168 com o § 6º para os motoristas de caminhões, por exemplo. Veja o absurdo!
Eu deixei claro que minha desistência se baseava em nossa incompatibilidade de opiniões e que não queria criar problemas, fazendo-o dar explicações sobre minhas postagens. Outrossim, o coronel Roberto, que seria seu chefe de gabinete, desistindo por motivos pessoais no dia da posse do Jessé, fez várias censuras às minhas postagens ainda em 2018. Usou expressões como "ou é assim ou está fora!", por exemplo. Como minha liberdade de expressão é inegociável, preferi abrir-mão da nomeação e isso é público.
Não houve birra alguma de minha parte. Aliás, é uma expressão que em nada combina comigo! O perfil de birrento combina mais com o deputado, haja visto suas postagens em rede social. Tanto que, à época, eu pouco comentava no grupo de Whats dos assessores e nem lembro se tratei desse assunto nesse grupo.
Quanto a ele fazer xixi na rua, devo dizer que se o fizer, e eu presenciar, é óbvio que tornarei público. Ele e qualquer pessoa pública que proceder de forma tão vexatória.
Por fim, no mesmo dia desse comentário, 27 de Outubro de 2019, surgiram memes, como o que segue. Ou seja, a dimensão das mentiras do Jessé Lopes extrapolaram um mero posicionamento sobre um assunto. Colocou-me em constrangimento tal que não pude me calar. E, em não calando, deixo estas explicações para análise de todos.
*O deputado tornou-se opositor ferrenho do governador Moisés e certamente vê-se correto em suas posições. Da mesma forma vejo o mandato do deputado como verdadeiramente medíocre, me condeno pelo apoio que dei e não tenho razão alguma para não pegar no seu pé como eleitor que fui. Ele é "meu" funcionário. Não é este o conceito que temos dos eleitos?
** Meu exame toxicológico está AQUI.
Nenhum comentário
Comentários com conteúdo agressivo não serão publicados.