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    A FARSA DA GOVERNABILIDADE

    Como disse José Saramago: "O presente explica o passado". Assim, hoje podemos perceber muitas das movimentações políticas do passado não muito distante. Uma delas, e fundamental para analisarmos a política, é a tal da GOVERNABILIDADE. Em nome dela e por causa dela o Partido dos Trabalhadores engendrou acordos regados a dinheiro. Ora, o dinheiro, obviamente, atrai os de carácter obscuro. E esses, por sua vez, não têm limites. Uma vez que um voto é dado sob remuneração todos os demais o serão e com valores majorados a cada tramitação. Ser contra este princípio corrupto não deve ser, sequer, posto em discussão, haja visto que o corrupto não têm interesse alguma no fim da corrupção.

    Passou o tempo e vieram guinadas tais que quase não reconhecemos o Brasil desde o Mensalão. Não é o mesmo país. Não é o mesmo povo. Não sabemos se a mudança tenha a profundidade para ser consistente e resistente às novas intempéries eleitorais. Mas está no caminho.

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    Lula teve todas as condições de promover reformas consistentes
    O atual momento, em que Jair Bolsonaro recebe apoio dos mais variados, mostra que o preço da governabilidade era apenas desculpa para anestesiar as consciências para o crime. Desde cedo percebi e tornei público que se Lula quisesse fazer quaisquer reformas no seu primeiro ano de mandato não encontraria resistência alguma. Tinha tanto apoio popular que colocaria nos trilhos toda a Nação sem obstáculos dentro do Congresso Nacional. Quem se oporia a um presidente tão popular?

    Ora, o tempo mostrou que "O filho do Brasil" não queria nada disso. Suas reais intenções ficaram claras com o Foro de São Paulo, com o assalto à Petrobras, com assaltos aos fundos de pensão, com financiamentos obscuros via BNDES para currais ditatoriais e assim por diante.

    Mas estamos de frente com outro desafio: a GOVERNABILIDADE de um governo Bolsonaro/Mourão. Sem necessitar de quaisquer trocas, seja de dinheiro, seja de cargos, as muitas manifestações de apoio remetem à GOVERNABILIDADE. Jair Bolsonaro já tem uma base sólida no Congresso Nacional antes mesmo de, sequer, ganhar a eleição.

    Assim, aquela conversa mole de GOVERNABILIDADE escondia apenas as verdadeiras intenções: surrupiar dinheiro público. E a imprensa nacional caiu nesse papinho, tato que por muitas vezes questionou do candidato do PSL como se relacionaria com os congressistas.

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