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    O RINCÃO E A POLÍTICA DE PODER

    A emancipação do Balneário Rincão tem momentos de total insanidade. A própria emancipação é algo questionável, mas absolutamente resolvida e nem cabe mais comentar. Quero apenas voltar um pouco no tempo e fazer lembrar que a conquista da independência administrativa tem outros contornos e que foram fragorosamente esquecidos.

    Todos os repasses de verbas precisavam ser encaminhados antes. Leis como a que impõe taxa de transferência de emplacamento de veículos, por exemplo. Neste caso o proprietário tem que pagar R$140 para trocar o nome da placa de seu carro. Essa taxa tem impedido que o IPVA de muita gente venha para o município. Ora, em entrevista na Hulha Negra Décio Góes, prefeito, disse que não se trata de transferência porque o município é novo. O que não se trata é de argumentos disso e daquilo, mas de agir antes. Poderiam ter contornado isso antes de chegar à prefeitura? Décio Góes não encaminhou o assunto quando deputado estadual!

    Enfim, nem Jairo Viana se importou em como governar tendo lutado tanto pela emancipação. Aliás, nenhum dos envolvidos parece ter atentado para o futuro. Houve, sim, um enorme esforço para obter poder. Décio muito mais ao travar todas as lutas judiciais para ser prefeito.

    O resultado está aí. Receitas que não vêm e uma estrutura a ser montada. Se tivessem feito menos política partidária e mais politica administrativa teriam colaborado por aquilo que disseram amar tanto.

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