CARTA ABERTA AOS SKATISTAS DE CRICIÚMA
Em 1997 comecei a atuar com os skatistas de Criciúma. Não lembro o mês, mas nesse ano acompanhei o primeiro campeonato no Centro Social Urbano da Próspera com uma estrutura absolutamente precária. Os ''carrinhos'' eram apreendidos pela Polícia Militar dada as reclamações de populares, haja visto que granitos das entradas de prédios eram quebrados quando a gurizada os usava como obstáculo. Não tínhamos pista e o esporte estava marginalizado como coisa de drogados.
Iniciamos a luta para a construção da pista ao lado do ginásio municipal. O primeiro projeto, feito pelo arquiteto Giuliano Colossi, da antiga Codepla, era básico para um campeonato de street. Foi aprovado pela galera da época. O prefeito Paulo Meller fez o lançamento e fomos em peso. Não fez. Quando Décio Góes assumiu tratou de providenciar outro projeto com um arquiteto de São Paulo. O projeto ficou de encher os olhos. Novo lançamento, fomos em peso ao Salão Ouro Negro do Paço e, novamente, nenhuma obra. Antonelli assumiu e novamente fui convidado para o lançamento da obra. Então me recusei! Desta vez a obra saiu como a temos hoje, com o projeto de Góes. Na inauguração um belo evento e a gurizada detonando.
Mas antes dessa pista surgiu a Go U Way com uma pista coberta no final da Centenário, ao lado do posto Barp. Fiz dois campeonatos lá e mais um em Araranguá (neste tomei um baita prejuízo financeiro). A premiação era a melhor até então. Nessa época também consegui recursos para a gurizada correr duas vezes em Florianópolis e em Novo Hamburgo (RS). Também fui o único do Sul do Estado a participar do I Congresso Brasileiro de Skate em São Paulo, em 2002.
Em toda essa época disponibilizei dos meus recursos e do meu tempo pelo esporte até que outros tomaram a frente e o skate cresceu, mesmo muito longe do que poderia estar. Quando voltei do Congresso com um livro autografado pelo mito Bob Burquist, trouxe na mala muitas ideias. Dentre elas de colocar o skate nos Jogos Abertos de Santa catarina e de Criciúma ter uma equipe municipal. Coisa inédita para a época e acho que ainda hoje não se vê.
Com a inauguração da pista ao lado do ginásio municipal defendi a ideia de um fundo para a manutenção e ampliação do espaço com arquibancadas e iluminação para eventos noturnos. Nada foi além de uma pista deteriorada. As ideias eu tinha, os meios eu tinha, mas não sou dos que querem ficar à frente por ficar. Deixei que outros seguissem o trabalho e me coloquei à disposição. Infelizmente, não vislumbraram o futuro, muito menos desejaram protagonizá-lo. O tempo passou e o skate criciumense não foi muito além de quando o acompanhava de perto.
Continuo à disposição e esperançoso de que surjam lideranças que tornem esta cidade uma referência no esporte, não somente fazedores de campeonatos esporádicos.
Iniciamos a luta para a construção da pista ao lado do ginásio municipal. O primeiro projeto, feito pelo arquiteto Giuliano Colossi, da antiga Codepla, era básico para um campeonato de street. Foi aprovado pela galera da época. O prefeito Paulo Meller fez o lançamento e fomos em peso. Não fez. Quando Décio Góes assumiu tratou de providenciar outro projeto com um arquiteto de São Paulo. O projeto ficou de encher os olhos. Novo lançamento, fomos em peso ao Salão Ouro Negro do Paço e, novamente, nenhuma obra. Antonelli assumiu e novamente fui convidado para o lançamento da obra. Então me recusei! Desta vez a obra saiu como a temos hoje, com o projeto de Góes. Na inauguração um belo evento e a gurizada detonando.
Mas antes dessa pista surgiu a Go U Way com uma pista coberta no final da Centenário, ao lado do posto Barp. Fiz dois campeonatos lá e mais um em Araranguá (neste tomei um baita prejuízo financeiro). A premiação era a melhor até então. Nessa época também consegui recursos para a gurizada correr duas vezes em Florianópolis e em Novo Hamburgo (RS). Também fui o único do Sul do Estado a participar do I Congresso Brasileiro de Skate em São Paulo, em 2002.
Em toda essa época disponibilizei dos meus recursos e do meu tempo pelo esporte até que outros tomaram a frente e o skate cresceu, mesmo muito longe do que poderia estar. Quando voltei do Congresso com um livro autografado pelo mito Bob Burquist, trouxe na mala muitas ideias. Dentre elas de colocar o skate nos Jogos Abertos de Santa catarina e de Criciúma ter uma equipe municipal. Coisa inédita para a época e acho que ainda hoje não se vê.
Com a inauguração da pista ao lado do ginásio municipal defendi a ideia de um fundo para a manutenção e ampliação do espaço com arquibancadas e iluminação para eventos noturnos. Nada foi além de uma pista deteriorada. As ideias eu tinha, os meios eu tinha, mas não sou dos que querem ficar à frente por ficar. Deixei que outros seguissem o trabalho e me coloquei à disposição. Infelizmente, não vislumbraram o futuro, muito menos desejaram protagonizá-lo. O tempo passou e o skate criciumense não foi muito além de quando o acompanhava de perto.
Continuo à disposição e esperançoso de que surjam lideranças que tornem esta cidade uma referência no esporte, não somente fazedores de campeonatos esporádicos.
Nenhum comentário
Comentários com conteúdo agressivo não serão publicados.