NÃO VOU PARA O CÉU
Que bom se fôssemos para o céu! Aliás, que bom se houvesse céu. O que temos são especulações, ilações, muita conversa, muitas versões. A única certeza é que não temos certeza. Pelo menos o dono do céu nunca me disse se existe, tampouco o que haveria por lá.
Mas vamos ao ponto. Para que você esteja lá é preciso duas coisas básicas: tua memória e teu corpo. Dois itens que servem, dentre outras coisas, para te identificar. Sem isso não seria você. Ora, para que haja consciência de estar lá, do que foi e do que fez ou deixou de fazer para estar no céu, é absolutamente necessária a MEMÓRIA.
Ora, é evidente que todos os arquivos, textos e fotos, devem estar ativos e intactos para você ser você. Pois bem, em sendo assim, estará conosco todos os erros (pecados), todas as safadezas que cometemos. Sobre elas conversarias, e elas gerariam emoções. Imagine encontrar a mulher que dava pro teu marido, o cara que matou o teu filho, o sócio que te tirou a empresa e te deixou na merda e por aí vai. Os sentimentos, dado estar no céu, não seriam os daqui. Tudo perdoado. Mas a relação permaneceria.
Que papos supõe-se que teríamos nos céu? Diriam alguns que isso não mais importaria, pois o prazer de estar lá cobriria tudo. Então imaginemos que nossa transformação seria da água pro vinho. Bem, é razoável supor que lá seremos o que Deus algum jamais fez com um ser humano aqui, nesta existência. Em sendo assim é possível supor também que a tal mudança é pouco provável. Mas fundamentalmente, não seríamos nós. Seria uma mudança tal que nos desfiguraria. O André não seria mais o André. Daí o que você ou eu seríamos? Ora, seres sem vontade. Sim, sem vontade, pois é a vontade legítima que gera conflitos e esta está ligada diretamente ao ato de pensar e à nossa memória. Quem pensa tem vontades. Como não há como você não estar no céu sem suas memórias e elas vão gerar pensamentos contínuos, sendo evidente que conflitos, mesmo os internos, nos perseguirão. Querer ocupar uma janela ao mesmo tempo que outra pessoa, estar aqui ou ali ao mesmo tempo que outro, desejar uma coisa indivisível com outro. O mal, raramente é o mal, mas algo da vontade de que todos dispomos. Perderíamos a vontade para nos tornarmos bonecos a aplaudir até o peido que Deus der? Afinal, passaríamos a eternidade a glorificar a Deus? Ora, em sendo absoluto em si mesmo Deus não tem qualquer necessidade de receber culto, mas esse é outro tema. O fato é que o entendimento sobre céu que se vê não faz sentido.
Não quero esse céu. Destituído do poder de ganhar, de superar o outro e ficar a sorrir para o nada não é para mim. Quisera poder dar umazinha com aquela dona casada que é muito gostosa e dá bola pra mim... Hummm... no céu não haverá sexo porque sexo é pecado, ainda mais extra-conjugal. Ah, não seremos casados lá? Ainda bem! Mas sem sexo... Ora, teremos um corpo sem reações químicas como as de hoje e daí não será o nosso corpo para ser um corpo glorificado. Quanto a ser glorificado, termo usado na Bíblia, não há explicação para o que seja. É um termo vago.
Volto ao assunto AQUI. Isso é apenas uma ridícula introdução.
Mas vamos ao ponto. Para que você esteja lá é preciso duas coisas básicas: tua memória e teu corpo. Dois itens que servem, dentre outras coisas, para te identificar. Sem isso não seria você. Ora, para que haja consciência de estar lá, do que foi e do que fez ou deixou de fazer para estar no céu, é absolutamente necessária a MEMÓRIA.
Ora, é evidente que todos os arquivos, textos e fotos, devem estar ativos e intactos para você ser você. Pois bem, em sendo assim, estará conosco todos os erros (pecados), todas as safadezas que cometemos. Sobre elas conversarias, e elas gerariam emoções. Imagine encontrar a mulher que dava pro teu marido, o cara que matou o teu filho, o sócio que te tirou a empresa e te deixou na merda e por aí vai. Os sentimentos, dado estar no céu, não seriam os daqui. Tudo perdoado. Mas a relação permaneceria.
Que papos supõe-se que teríamos nos céu? Diriam alguns que isso não mais importaria, pois o prazer de estar lá cobriria tudo. Então imaginemos que nossa transformação seria da água pro vinho. Bem, é razoável supor que lá seremos o que Deus algum jamais fez com um ser humano aqui, nesta existência. Em sendo assim é possível supor também que a tal mudança é pouco provável. Mas fundamentalmente, não seríamos nós. Seria uma mudança tal que nos desfiguraria. O André não seria mais o André. Daí o que você ou eu seríamos? Ora, seres sem vontade. Sim, sem vontade, pois é a vontade legítima que gera conflitos e esta está ligada diretamente ao ato de pensar e à nossa memória. Quem pensa tem vontades. Como não há como você não estar no céu sem suas memórias e elas vão gerar pensamentos contínuos, sendo evidente que conflitos, mesmo os internos, nos perseguirão. Querer ocupar uma janela ao mesmo tempo que outra pessoa, estar aqui ou ali ao mesmo tempo que outro, desejar uma coisa indivisível com outro. O mal, raramente é o mal, mas algo da vontade de que todos dispomos. Perderíamos a vontade para nos tornarmos bonecos a aplaudir até o peido que Deus der? Afinal, passaríamos a eternidade a glorificar a Deus? Ora, em sendo absoluto em si mesmo Deus não tem qualquer necessidade de receber culto, mas esse é outro tema. O fato é que o entendimento sobre céu que se vê não faz sentido.
Não quero esse céu. Destituído do poder de ganhar, de superar o outro e ficar a sorrir para o nada não é para mim. Quisera poder dar umazinha com aquela dona casada que é muito gostosa e dá bola pra mim... Hummm... no céu não haverá sexo porque sexo é pecado, ainda mais extra-conjugal. Ah, não seremos casados lá? Ainda bem! Mas sem sexo... Ora, teremos um corpo sem reações químicas como as de hoje e daí não será o nosso corpo para ser um corpo glorificado. Quanto a ser glorificado, termo usado na Bíblia, não há explicação para o que seja. É um termo vago.
Volto ao assunto AQUI. Isso é apenas uma ridícula introdução.
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