"Vai procurar macho"
Alguns casos ruidosos de postagens indevidas nas redes sociais publicados AQUI:
Quem não se lembra do caso Localweb? Em 28 de março de 2010, uma gafe cometida no Twitter pelo diretor comercial da empresa, Alex Glikas, custou o emprego do profissional. Na época, a Locaweb havia acabado de fechar um caro acordo de patrocínio com o São Paulo Futebol Clube e no dia do clássico contra o Corinthians, o diretor se excedeu nos comentários contra o time patrocinado por sua empresa.
Mais tarde, após a repercussão do episódio na internet, as mensagens foram removidas da página do diretor e mesmo após um pedido oficial de desculpas, o colaborador foi desligado da companhia poucos dias depois.
“O que leva um profissional a fazer isso é pura imaturidade. A informação nas redes corre muito rápido, por isso, quem posta uma mensagem precisa de bom senso”, diz a consultora de Planejamento de Carreira da Thomas Case & Associados, Rachel Vieira.
Na opinião dela, as redes sociais deveriam ser utilizadas para agregar à carreira dos profissionais e não para denegrir a imagem destes colaboradores e suas empresas.
"Vai procurar macho"
Outro caso que também chamou a atenção foi o da loja de acessórios Visou. No início deste mês, a companhia obrigou um funcionário a fazer uma retratação pública no site da loja, por ofender com palavras de baixo calão uma consumidora no Facebook.
Outro caso que também chamou a atenção foi o da loja de acessórios Visou. No início deste mês, a companhia obrigou um funcionário a fazer uma retratação pública no site da loja, por ofender com palavras de baixo calão uma consumidora no Facebook.
O abuso foi tão grande, que o colaborador não apenas chamou a cliente de "comunistazinha" na rede oficial da empresa, mas também a mandou "procurar um macho".
Outros casos
E engana-se quem pensar que apenas as empresas privadas sejam as campeãs de gafes nas redes sociais. O setor público também.
E engana-se quem pensar que apenas as empresas privadas sejam as campeãs de gafes nas redes sociais. O setor público também.
Em fevereiro do ano passado, por exemplo, uma funcionária do STF (Supremo Tribunal Federal) lançou a seguinte pérola no Twitter oficial da entidade um dia após o anúncio da aposentadoria do jogador Ronaldo, ex-Corinthians.
“Ouvi por aí: agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o [senador José] Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?”.
O post, que nada tinha a ver com as atribuições do STF, logo foi retirado do ar e a assessoria de imprensa do Tribunal, em nota, lamentou o ocorrido.
E quem também fez feio na rede, no início deste ano, foi a Secretaria de Imprensa da Presidência da República. No dia 19 de janeiro, um funcionário confundiu o twitter pessoal com o da Presidência e publicou a mensagem abaixo.
O texto original fazia referência à uma reportagem publicada no site da revista Piauí, que afirmava que o ex-governador José Serra não disputaria a eleição para a Prefeitura de São Paulo neste ano.
Poucos minutos depois, a mensagem foi removida e, em nota oficial, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República não só se desculpou, como também informou que o colaborador envolvido na publicação pediu demissão após o erro.
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