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    AS PALAVRAS DE JORGE BOEIRA

    Fiz essa postagem no Facebook:

    “Lugar de ladrão é na cadeia. Aqui é lugar de gente séria. Eu acredito que vamos conseguir construir uma cidade melhor”, declara o deputado federal Jorge Boeira (PSD) na convenção do PP em Içara. Nesse encontro estava Abrahão de Souza, líder do PP de Criciúma acusado pelo MP no caso das lajotas. A única coisa que me ocorre é que o Jorge Boeira acredita na inocência do Abrahão e na culpa do Gentil. Ou seja, está prejulgando em ambos os casos. Além disso, supõe que o Gaeco acerta ou erra conforme o interesse dele (Boeira). Por fim, o nobre deputado age em conformidade com os ditames recorrentes da nossa política. E seu discurso cai na vala comum do meu desprezo."

    Em resposta Boeira enviou o seguinte:

    Amigos,

    Um das principais problemas da política partidária e das campanhas eleitorais é a interpretação que cada um, com interesses ou paixões partidárias, dá a cada fato. Quando digo que lugar de ladrão é na cadeia, reafirmo o que determina a lei, o que prevê os bons costumes e a educação que trago de casa. Nada mais...

    Contudo, após dizer isso - lugar de ladrão é na cadeia -, surge alguém para conjecturar que estou inocentando um ou condenando outro. Isto sim é prejulgamento, e, até, preconceito. Reafirmo: lugar de ladrão é na cadeia, seja ele eleito, candidato ou eleitor.

    Gente, outra coisa: quando é que vão entender que processo legislativo é uma coisa e posição do parlamentar é outra. Quando um parlamentar propõe a criação de uma Comissão de Investigação, o regimento interno determina que tal proposição seja assinada por uma parcela do parlamento.

    Não significa que todos tenham que assinar o requerimento e, principalmente, que quem não assinou seja contrário ou a favor de quem será investigado. Para a instalação de uma CPI não há votação e sim o recolhimento de um número de assinaturas (1/3 dos membros da Casa Legislativa). Nem todos precisam assinar para ela ser instalada e foi o que aconteceu. No dia seguinte, os parlamentares que ainda não haviam conseguido assinar o documento (como aconteceu comigo) puderam assiná-lo e foi o que fiz, pois fui favorável à instalação da CPI desde o início.

    Abs!

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