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    AS MULHERES E OS HOMENS RICOS

    Há anos ouço de fontes que me fazem acreditar que muitas das mulheres da alta roda criciumense estão insatisfeitas com seus casamentos e que teriam relacionamentos paralelos. Na dúvida ou prevendo alguns comentários devo dizer que isso não é regra absoluta e da mesma forma valeria para outras cidades. A exceção a tudo isso seriam as cidades muito pequenas onde todos sabem da vida de todos e os casos de relacionamentos paralelos, mais dia, menos dia, vêm à tona. Porém, isso não me interessa. O que fazem de suas vidas privadas é de sua responsabilidade e não cabem a mim, nem a ninguém, querer qualquer satisfação. Pelo contrário, como homem, estaria aplaudindo-as. Afinal, foi o tempo de deixar-se ser propriedade.

    O enfoque deste texto está no estudo publicado no jornal científico americano “Psychological Science”, o qual teria detectado que os homens com menos recursos financeiros dariam maior valor à constituição de relacionamentos mais consistentes como forma de sobrevivência e ascensão social. Daí me ocorre que, ao contrário do que estariam em busca as mulheres que se associam a homens financeiramente estabelecidos, a baixa renda seria o caminho para a segurança afetiva, mais que a material. E, no final das contas o que queremos, a priori, senão amores perenes? Eis uma das razões porque a classe média se mantém como o pêndulo da sociedade em muito fatores.

    Na pesquisa foi detectado que homens com renda muito alta não dariam valor aos relacionamentos como os menos favorecidos, pois além de dividir sua segurança com suas posses não lhes falta o que as mulheres podem dar. Carinho e atenção também "se compra". Claro que apareceriam as românticas e os tolos a dizer que essas coisas não se compram. Bobagem, todos os nossos relacionamentos são baseados na troca e troca exige algum tipo moeda. Isso é óbvio já que ninguém se devota, trata bem de coração, a quem não lhe dá algo, nem que seja a segurança da sobrevivência.

    Há décadas eu tenho como certo que as "marias-gasolinas" são as mulheres mais autênticas (eu disse autênticas, sem que isso seja bom ou ruim), já que buscam instintivamente que seu macho seja um bom provedor. Buscam de forma não consciente que sua prole tenha subsistência garantida. Isso é animal e não deve ser criticado por aspectos meramente culturais. É isso, é da natureza. Nada há de errado nessa busca feminina. Contudo, registre-se que, como toda a ação humana, tem seus riscos e compromissos.

    A pesquisa veio demonstrar que nossas observações estão corretas. Homens abastados não têm na fidelidade conjugal um valor pelo qual devam se privar para manter. Por conta disso não dão às suas mulheres o cuidado que precisam e elas, por sua vez, buscam seus meios de prazer. Tudo dentro da mais absoluta humanidade, onde o certo e o errado, sempre coisa da cultura, estão submetidos aos desejos mais elementares de todos nós.

    Caso haja alguém que tenha nisso uma coisa machista devo dizer que é muito mais feminista, onde a mulher toma as rédias de sua vida para buscar sua segurança do jeito que considera melhor, assim como para buscar o seu prazer. Além disso, mais que esses clichês pouco esclarecidos, o que interessa mesmo são os fatos. Todo o cara (com as exceções de sempre) que tem grana não fica sozinho, tem até fila. E, antes de ser uma constatação machista, é uma constatação. Quem condena isso que se acerte com as maria-chuteira, por exemplo. Não comigo, já que considero-as bem espertas a ter um macho que banque as contas. Assim eu tivesse uma mulher que me sustentasse.

    Leia os detalhes da pesquisa AQUI.

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