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    O QUE DISSE LUIZ DAL FARRA NASPOLINI (II)

    O caso envolvendo a administração do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, assumido pelo Hospital São José, em Junho de 2009, recebeu atenção de Luiz Dal Farra Naspolini em comentários enfáticos. E por considerar sua opinião uma referência entendo que sua abordagem, que não só merece atenção como respeito, deve ser alvo de análise. Mas antes devo registrar algo mais recente.

    No dia 13/01/2012 o articulista de A Tribuna disse: "Prefeito Salvaro. É de uma simpatia contagiante. Razões do sucesso: simpatia, extraordinária motivação e entusiasmo, aliado a sua forte capacidade e disposição para o trabalho. Perto do Salvaro cigarra não se cria. Hoje é o "cara". Verdade insofismável. Não há como negar. Pseudoamigos não admitem esta realidade e até já nem me cumprimentam mais. Mas não abrirei mão da minha opinião. Na altura da minha vida, embora possa quase tudo, não tenho direito à falsidade e muito menos de errar. Eleição será um massacre."

    Vejamos as considerações anteriores.

    19/06/2009

    Salvaro comete o maior erro político e administrativo ao entregar a administração do Hospital Santa Catarina ao Hospital São José. São José já tem atribuições demais. É falta de visão jogar tanta responsabilidade a um hospital que já não suporta excessivas atribuições. Gente, o São José está sobrecarregado! Por que sobrecarregá-lo mais ainda? É injusto!
    Não tenho nada contra o São José. Ao contrário. Tenho profundo respeito e consideração pelo trabalho que desenvolve. É o único que atende pelo SUS em Criciúma. Já faz milagres. Não tem como ampliar sua administração e atendimento. É uma estrutura grandiosa e pesada. Precisamos criar alternativas para melhorar a nossa saúde. Médicos, enfermeiros e administrativos precisam de um ambiente tranquilo e confortável para um bom desempenho.Vejam o que ouvi nos corredores do Hospital S. José nesta semana, de um funcionário já não suportando as pressões de uma estrutura incapaz de administrar a contento tantos problemas e pressões para atender ao excessivo número dos que buscam atendimento: "Isto aqui implodirá em menos de dois anos. Agora imaginam o que será com a inclusão do Santa Catarina".

    EPÍLOGO: Salvaro está mal assessorado. Parece dominante ala conservadora, direitista, arrogante e de tendência fascista. Se o prefeito mudar de atitude. Descer do pedestal. Abdicar da arrogância e dos arrogantes. Assumir sua característica de humilde e trabalhador, respeitando o clamor das ruas, reeleger-se-á prefeito e chegará ao senado ou ao governo. Alternativa é o abismo.

    05/06/2009 

    Cadê a oposição em Criciúma? Baseado em que o Paço espera ter 11 votos dos 12 vereadores para transferir HISC para o São José? Conclusão da audiência pública de que vereadores intermediariam diálogo para um consenso, morreu? Espero que nossos vereadores cumpram seu papel com dignidade. Chega de discursos de que Salvaro tem que respeitar seus 53 mil votos. Ele é o prefeito de todos os criciumenses. Oposição está com medo de quê? Criciúma tem 133 mil eleitores, logo, 80 mil não votaram no Salvaro. Oposição faz parte da democracia.

    29/05/2009

    Depois de uma segunda-feira triste, onde a administração municipal, mais uma vez, mostrou falta de diálogo, espírito público e respeito aos movimentos sociais no trato dos destinos do HISC, na audiência pública de quarta-feira surgiu uma luz no fim do túnel. Imagino que depois de muita truculência, a prefeitura mudou de atitude. A audiência foi um sucesso. Importante a participação do vice Márcio Búrigo e do secretário de Saúde, Paulo Conti. Ficou claro que a diferença entre as duas partes é mínima. Basicamente os movimentos sociais querem atendimento 100% pelo SUS e a prefeitura quer um percentual para convênios e particulares. Quem sabe 80% SUS e 20% particulares? Ficou definido que os vereadores intermediarão o diálogo entre as duas partes. Tenho certeza que tudo se encaminha para o entendimento. Tudo estaria resolvido se tivessem começado dialogando.

    Parabéns à Câmara de Vereadores e em especial à Romanna. Cumpriu seu papel. Destaques da noite: procurador da República, Darlan Dias; promotor Miguel Gnigler, vereador Douglas Mattos, e a Roseane, representante dos movimentos sociais. Mas o maior destaque da noite foi o comportamento da plateia. Nota dez. Não é o doutor que qualifica as pessoas, mas o seu caráter.

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