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    CRICIÚMA: MARCO NA BOTÂNICA

    Segundo o engenheiro agrônomo César Augusto Borges de Souza Criciúma é um marco botânico muito interessante. Isso se dá pela presença do guarapuvu, uma árvore cujos exemplares naturais começam na Paraíba e terminam ali no morro Estevão, limite austral. Há seis deles bem na praça Nereu Ramos, centro de Criciúma, como mostra a foto, sendo uma delas a árvore mais alta do local. O guarapuvu é árvore símbolo de Florianópolis e frequentemente usada para confecção de embarcações de pescadores da ilha.

    Foto de exemplares da praça Nereu Ramos

    Segundo publicação na Wikipédia: o guapuruvu (Schizolobium parahyba) é uma árvore da família das fabáceas, notável pela sua velocidade de crescimento que pode atingir 3 metros por ano. A árvore é também conhecida como guarapuvu,garapuvu, guapiruvu, garapivu, guaburuvu, ficheira, bacurubu,badarra, bacuruva, birosca, faveira, pau-de-vintém, pataqueira, pau-de-tamanco ou umbela. Foi inicialmente descrita por J. M.C. Vellozo em 1825 sob o nome de Cassia parahyba.

    Características

    Árvore de 20 a 30 metros de altura, 60 a 80 centímetros de diâmetro na altura do peito. Flores grandes, vistosas, amarelas. Tronco elegante, majestoso, reto, alto e cilíndrico, casca quase lisa, de cor cinzenta muito característica. Floresce durante os meses de outubro, novembro e dezembro. Folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 30 a 50 pinas opostas. Quarenta a sessenta folíolos por pina, de dois a três cm de comprimento.

    Planta pioneira e seletiva higrófita, exclusiva da Mata Atlântica. Dispersão irregular e descontínua, prefere matas abertas e capoeiras, muito rara na floresta primária densa. Floresce a partir de agosto até outubro, após a queda da folhagem. Os frutos amadurecem de abril a julho. Guapuruvu é o simbolo do vale do Paraíba.

    Ocorrência

    Nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Belize e México. 

    Usos

    A madeira do guapuruvu é pouco resistente, mas presta-se à confecção de embarcações tipo canoas exatamente pela leveza e facilidade de entalhe. A madeira é muito leve, com a densidade de 0,32 g/cm cúbico. Indicada para miolo de painéís e portas, brinquedos, saltos de sapato, formas de concreto, compensado e caixotaria. Suas sementes são usadas contra os efeitos lesivos de acidentes ofídicos (picadas de serpentes). Também são usadas no artesanato tradicional para colares e botões.

    Um comentário:

    1. Voce esqueceu de falar da raizes. Quando a arvore atinge uma certa idade, sua raizes se sobressaem ao solo provocando, no caso da Nereu Ramos, um "verdadeiro desastre no solo", rompendo com as lajotas (petit pave). Depois haja empreiteiras pra arrumar isso! Hehe

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