O GOLPE CONTRA O URUSSANGUENSE

URUSSANGA VITIMADA PELA CORRUPÇÃO

Nessa quinta-feira, 2, o Ministério Público de Santa Catarina apresentou mais um episódio da investigação Terra Nostra. O número de denunciados aumentou e é detalhado em 125 páginas. Trouxe um dos muitos exemplos constantes no documento nas imagens a seguir, bem como a identificação dos membros do que é classificado como “organização criminosa”, citada várias vezes. Inclusive com o uso do celular da esposa do prefeito Gustavo Cancellier, Thaise Talamini, chama a atenção. Eis um caso emblemático que pode levar uma gestão pública a atos do mais vil atentado contra os munícipes. Aqui cabe questionar se vale a pena apostar no “rouba, mas faz!”.

MINHA AVALIAÇÃO

Na conversa que tive com Ricardo Guidi, pré-candidato a prefeito de Criciúma, sexta-feira, 3, algumas coisas ficaram claras para mim. Primeiro, ele vê o momento como sendo o melhor para candidatar-se e tem focado seus esforços, preparando-se segundo entende como melhor. Vai explorar a herança de seu pai, Altair Guidi, obviamente. Segundo, ainda falta conhecimento aprofundado sobre os dados econômicos e sociais do município. Conhecer todos os cantos da cidade não é suficiente. Neste ponto precisa dedicar-se aos estudos. Quais os seguimentos fortes com potencial de crescimento? Qual a capacidade/diversidade de mão-de-obra? Qual o capital intelectual do criciumense? São informações que devem estar na ponta da língua num debate. Terceiro, teve os meios para ter conexões de alto nível através do Congresso Nacional e como secretário do Estado.

NA EMOÇÃO

Um candidato a prefeito deve encantar o eleitor, tocar-lhe nas emoções com suas propostas e, para tal,  mostrar confiança e fundamentação para não ser superficial. Aproximar-se de grandes investidores, conversar com eles sobre todas as possibilidades de Criciúma e Santa Catarina, é um patrimônio intelectual que Clésio Salvaro não tem e Vaguinho está relativamente distante. Guidi esteve ali, na cara do gol! Sabe disso. Sabe que precisa ir ao encontro de quem pode trazer empreendimentos. E espera-se que mostre quais conexões pode fazer entre este município e o mundo.

 

QUAL A FORÇA DE CRICIÚMA?

Quem se dispõe em ser prefeito de uma cidade como Criciúma tem que vender um sonho de grandeza. Tem que projetar um futuro digno de ser referência econômica e social. Não tivemos quem encantasse até o momento. Quando falo de “sonho” não se trata de utopias ou delírios, mas de possibilidades factíveis num dado tempo e espaço. Um exemplo é o setor metalmecânico, gerador de emprego e renda como poucos e que, principalmente, não depende exclusivamente do mercado interno. O foco nas exportações me parece fundamental para escapar da sanha empobrecedora do governo federal nas mãos dos lunáticos da Esquerda. Há outros tantos seguimentos com possibilidades infinitas! Basta debruçar-se sobre as informações disponíveis e dialogar com cada setor.

A HOMENAGEM

Prefeitura de Içara iniciou a reforma da praça em frente ao Paço Municipal Ângelo Lodetti. O local estava depredado, digamos. Durante seu mandato, em 2013, o ex-prefeito Murialdo Gastaldon, fez algo que condenei pessoalmente: a troca de nome da praça Castelo Branco para João Goulart, o presidente comunista que fugiu do país, quando a sociedade bradava em defesa da família e que culminou em sua destituição do poder pelo Congresso Nacional na madrugada do dia 2 de abril de 1964. Agora surge nova discussão, ainda discreta, para nova troca de nome. Desta vez o primeiro prefeito do município, Ascendino Pavei (1961-1963), tem sido citado e seria natural a homenagem, já que o Paço leva o nome do segundo prefeito.

TÁ LIMPO!

Vagner Espindola não respondeu às minhas mensagens, mas a advogada Gabriela Schelp consultou a situação dele em relação à condenação pelo TCE por falta de prestação de contas de Associação Amigos do Bairro Estrada de Ferro, de Siderópolis, quando foi presidente e recebeu subvenção da Assembleia Legislativa. Está tudo regular, sem pendência alguma.

 

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