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    E VOCÊ, PERCEBE?

    Basta um mínimo comentário no FACEBOOK, sobre fé, que aparece quem venha falar da sua e do quanto Deus é tudo. Então que tal observar alguns detalhes que se perdem no dia-a-dia em meio a uma crença dominante e, por ser dominante leva consigo os menos aplicados em entendê-la.

    Primeiro, idealizam uma relação que não sobrevive à normalidade da vida. Ou seja, nada há de diferente de quem crê num outro Deus, conforme seu meio social. Por isso que as crenças prosperam onde se tornaram comuns e não percebem mais que foram incutidas na base da coerção pela força das armas. Sim, você é cristão porque no passado seus líderes se aliaram ao poder humano e forçaram seu monopólio. Antes de Constantino, em 325 AD, o cristianismo era só mais uma. Da mesma forma o Islã é hegemônico no Oriente Médio e o hinduísmo na Índia.

    Segundo, fé não se transfere por postagem em rede social. Ela serve para alimentar o que já existe. A maior das dificuldades é que nem sempre a ideia é apenas palavras. É também entonação de voz e gestos. Contudo, e mesmo assim, convivo com a barreira da não aceitação travestida de "respeito" como se apontar fragilidades fosse desrespeito. Quem não sabe os meandros e história de sua fé a desrespeita. E o desrespeito é tão flagrante que é comum vermos textos bíblicos usados fora de seu contexto e, até, em sentido diverso do original. Um exemplo muito comum nesses dias é do Salmo 33: "Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor!". Um texto do Velho Testamento que não se aplica aos cristãos porque o "reino de Jesus" não é deste mundo conforme ele mesmo teria dito.


    Terceiro, a pessoa não percebe que crê naquilo que foi massivamente empurrado para sua mente desde antes de sua mãe parir. O hábito de uma ideia socialmente aceita implica em não questioná-la. É o "todo mundo acredita", nunca comparou com outras, e vê como os que se afastam são tratados com muito "AMOR".

    Portanto, meus caros amigos, o máximo que se faz é discutir o que cremos para vermos se há algum fundamento. E quem não aceita o confronto de sua fé mostra fraqueza e medo da punição eterna. Afinal, "Deus é amor, mas também é justiça", dizem.

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