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    MULHERES AGRESSORAS

    Sem qualquer amenização ou isenção de agressores de mulheres, este texto visa APENAS mostrar que homens estão sendo negligenciados e a comparação torna-se inevitável. Sim, inevitável porque se as iniciativas de proteção e amparo às mulheres são tomadas com base em números vê-se claramente que os critérios estão sob suspeita. Se as iniciativas são baseada numa tal fragilidade natural do gênero feminino os números vão em sentido contrário, não por uma fragilidade biológica do homem em relação à mulher, mas porque simplesmente são mortos ou agredidos dentro de casa. Vamos aos dados solicitados por mim à Secretaria da Segurança Pública de Santa Catarina (SSP/SC).

    De janeiro de 2019 a até este mês, 104 mulheres foram mortas por homens, principalmente por companheiros. Enquanto isso, no mesmo período, 2.813 homens foram mortos em situação de violência doméstica, enquanto outros 1.186 cometeram suicídio. Incluo suicídio porque, certamente, tem relação com a vida íntima. A disparidade nos números, obviamente, chamam a atenção.

    Mas o quê dá manchete? O quê assusta? O quê faz deputados fazerem leis? O que faz governos terem programas especiais? Homens não merecem atenção?

    Outro dado que poderia ajudar muito nesta análise, mas não foi fornecido: qual a participação da mulher no fim das vidas de homens. Foi alegado sigilo ao meu pedido, mas a própria SSP mostra quando a vítima é mulher e o agressor é homem em entrevistas coletivas, com todo o alarde possível. Nenhuma estatística quando mulher mata homem ou mesmo outra mulher. Vamos negar isso?

    Outra informação que não obtive é de quantos homens são vítimas de denúncias falsas de agressão física e sexual por mulheres. Tenho testemunhos de homens que, além de presos, perderam trabalho, família e tudo o mais porque a companheira usou falsamente da Lei Maria da Penha. Até que prove inocência lá se vão quatro ou cinco anos de sofrimento e sem recuperar sua vida anterior. E o que ocorre com as caluniadoras? Praticamente nada.

    Em 2009 Criciúma acompanhou por alguns dias uma mulher que acusou policiais militares de estupro para ocultar uma transa fora do casamento. Foram mobilizados dezenas de agentes públicos, civis e militares, além da Promotoria Pública, e a moça, de nome não revelado, pagou UMA CESTA BÁSICA como condenação. Da mesma forma um dos delegados de Criciúma me disse que não há punição à altura do crime para aquelas que denunciam homens por abusos quando na guerra por filhos, por exemplo. Ao longo de vários anos tenho conversado com advogados e advogadas que atestam o uso de denúncias falsas contra homens por suas companheiras ou ex-companheiras.

    Vemos, assim, três situações bem claras: primeira, a mulher tem amparo estatal, delegacia especializada, bem como programas e leis que visam protegê-la do homem (nada contra isso!); segundo, homens são vítimas de violência doméstica em muito maior número; terceiro, elas não recebem penas na mesma proporção que homens. Quando se fala de homens vítimas é bom entender que não importa a idade.

    Outro detalhe que corrobora com o fato de haver mulheres agressoras em grande número é que 70% dos casos de agressão aos filhos são as mães as agressoras, segundo matéria do G1 em 2008.

    Por fim, temos o caso Rhuan, em que o garoto foi esquartejado depois de meses de torturas, inclusive com pênis sendo cortado. A mãe, Rosana Auri da Silva Candido, e a namorada, Kacyla Priscyla Santiago, mostraram a crueldade a que mulheres podem chegar. Qual a distância entre serem cruéis com um menino indefeso e serem cruéis com um homem, seja por constrangimento sexual ou psicológico? Homens são tratados como resistentes a tudo, que sabem se defender, que não choram... E, portanto, indignos de quaisquer ações do Estado.


    Passou o tempo de amenizar com bandidas. Agressoras precisam ser tratadas como agressoras e vítimas homens como vítimas.

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