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    DEU CURTO NA PROPOSTA

    A PROPOSTA SEM LASTRO


    A proposta de Wagner Espíndola (PSD), candidato do prefeito Clésio Salvaro, de ônibus elétrico no transporte coletivo de Criciúma, é intempestiva. A questão é que as empresas que têm contrato com o transporte coletivo de Criciúma precisam aceitar, porque lhes imputaria uma despesa não prevista. Despesa altíssima, haja vista que um desses veículos custa quase três vezes o a diesel e, via de regra, tirariam o combustível e manutenção dos motores do custo, sem interferir nos demais. Além disso, há dúvidas se seguradoras correriam o risco de bancar baterias em caso de sinistro, tal seu custo. No caso de a prefeitura comprar os ônibus esbarraria no Tribunal de Contas porque as concessionárias "ganhariam" o bem para dele obter lucro. Por fim, a prefeitura não tem mantido o pagamento em dia da diferença de faturamento, por conta da queda no número de usuários do sistema. Em 1986, quando inaugurado, eram emitidas 70 mil passagens/dia. Hoje está em 30 mil. Ou Vaguinho refaz sua ideia ou terá muitas barreiras, caso seja eleito. Para garantir as informações deste texto conversei com representante de empresa de ônibus que pediu para não ser citado.

    O FINAL
    A terceira e, provavelmente, última parte do "A MORTE DO SANTA VITA SAÚDE CENTER" fica para a próxima edição. Conversei, hoje, com o advogado do Hospital São José, Paulo Góes. Não recebi retorno de Edilando de Moraes, Elpídio Debiasi e Ângela Ghisandi (G3).

    A PEGADA
    Paulo Ferrarezi (MDB), em reunião com pré-candidatos a vereador e equipe de campanha, nesse domingo, 14, deu um NÃO para Ricardo Guidi (PL) por ter oferecido participação no governo. Assim, emedebistas vão encarar um grande desafio contra todas as possibilidades no atual cenário. Guidi optou por Acélio Casagrande que, nas pesquisas internas, agrega mais que qualquer outro. A questão é: Se Ferrarezi não agrega como vice, que chances teria sendo candidato a prefeito?

    "Político só compra o voto que está à venda" Roldânica.


    PASSO EM FALSO
    Prefeito de Nova Veneza, Rogério Frigo, de mãos atadas. Seu sucessor depende do PL que vive disputas internas porque uma parte quer aliar-se à Ângela Ghislandi. "Não tem nada definido de lado algum", assegurou. Segundo Frigo, Aroldinho, por ele apoiado, errou ao se filiar ao PL porque não teria entrave algum permanecendo no PSDB.

    VOTO PRA QUEM PAGA
    Fiz uma pequena pesquisa entre candidatos a vereador com várias eleições na carreira. O percentual de eleitores que cobram para votar não ultrapassa 3%. Alguns calculam em 2%. Isso pode fazer a diferença entre ganhar ou deixar de ganhar uma eleição. Porém, não seria o caso da maioria, tampouco para a legenda que forma o coeficiente eleitoral. Exceto em casos raros.

    VOTO A VOTO
    Um exemplo desses episódios excepcionais de votação apertada, em Criciúma, foi a disputa entre Julio Kaminsk e Jefferson Monteiro em 2020, no PSL, com diferença de 40 votos. Kaminski teve 1041 votos e Monteiro 1001. Num total de 2042 votos a diferença foi de 1,95%. Outro aspecto a ser observado é que a vasta maioria dos candidatos mal consegue pagar suas despesas pessoais de campanha, quiçá, pagar por votos. Enfim, há muitos mitos eleitorais. Um deles é de que campanha se resume em dinheiro.

    EXEMPLOS DE VENDA
    Em 2002 trabalhei na equipe de coordenação de campanha do deputado, à época, Clésio Salvaro. Não atuava diretamente com o público, pois minha responsabilidade era a impressão de material (criação de artes, relação com a gráfica, buscar material, etc). Mesmo assim era procurado por eleitores que queriam dinheiro para votar. Dentre os episódios que posso dar como exemplo foram a pintura externa de uma casa, viagem de formatura, dinheiro para CAEP (Conselho Administrativo e Econômico Paroquial), pagamento de multas de trânsito (este foi em minha casa depois das 20 horas) e, o clássico dos clássicos, uma dentadura.








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