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    INDEPENDÊNCIA E DESAGREGAÇÃO

    Desde o século 19, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, as mulheres estão no mercado de trabalho. Com as grandes guerras mundiais de 1917 e 1940 houve um aumento exponencial, somado ao afluxo para as grandes cidades. Mais notadamente a partir da década de 1960 com o anticoncepcional vemos as mulheres avançando na chamada independência. Parece tudo muito bom e eu assim o considerava.

    Porém, o que vemos neste momento é que a sociedade, como um todo, não ganhou com isso. Os avanços não são tão avançados, haja vista o número de adolescentes gravidas, abortos e divórcios (elas pedem cerca de 80%). Ou seja, a base das sociedades, que é a família, está sob ameaça.

    Mulheres podem exercer assédio moral facilmente

    Sempre considerei a independência algo extremamente positivo. E nada emancipa alguém senão o dinheiro no bolso. Um homem não será emancipado sem grana, seja ele da cor da pela e cultura que for. Pode ter o cabelo loiro e olhos azuis, é um nada sem renda que possa sustentar a si, mulher e filhos.

    Outro dado a ser levado em consideração é que tivemos, em 2020, mais de 105 mil denúncias de violência contra a mulher registradas nas plataformas do Ligue 180 e do Disque 100. "Foram R$ 123 milhões em ações para o enfrentamento à violência e capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social", informou o site do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em 08/03/2021. Supostamente praticados por homens. Enquanto isso não figura no Atlas da Violência (IPEA) os danos de homens condenados por crimes contra as mulheres no ambiente doméstico ou relacionado a ele. Coisa absolutamente estranha. Em 2018 foram 4.519 mulheres assassinadas dentre 57.956 no ano. Ou seja, a morte de homens, sendo quase 13 vezes maior em relação às mulheres, não causa qualquer aflição ou ação do ministério de Damaris Alves, nem dos antecessores.

    Acompanho o advogado Eduardo Camargo (Instagram @eduardocamargo.adv), o qual tem empenhado seu tempo na defesa de homens vitimas de falsas denúncias. Num de seus relatos expressa o contexto em que tais defesas ocorrem:

    Esses dias narrei um caso onde após o pai descobrir que não era o pai biológico e pedir pra ser reconhecida sua paternidade afetiva, a mãe pediu Medida Protetiva relatando mentiras sobre ele na delegacia. Assim que o pai recebeu a Medida Protetiva, realizei a defesa e o juízo basicamente argumentou que para se ter medida protetiva, basta haver indícios de crime! Detalhe que os indícios foram apenas o relato da mulher, sem colher nenhuma prova!

    Não há estudos para apontarmos homens como vítimas, seja de denunciação caluniosa, seja de assassinados por mulheres. Isso revela o desinteresse ou ocultação de informações, haja vista a necessidade de manter a narrativa de que os homens são os vilões e as mulheres sempre as vítimas.

    Eis a questão: O que a sociedade ganhou até o momento com a liberdade dada às mulheres? Em nenhum momento poderia ser contra. Contudo, revela-se o uso que elas têm dado à esta "conquista". Por que sociedades milenares, na experiência acumulada, não permitia o ir e vir delas como temos hoje? De uns tempos para cá fiquei a pensar que haveria mais que protegê-las. Seria mera especulação supor que tenham tido reveses ao supor que saberiam lidar com o domínio sobre si mesmas. Recuso-me admitir tal coisa como verdade, mesmo que o atual momento possa sugerir este absurdo.

    Regularmente é citada a "sociedade machista", só que esta mesma sociedade ensina que "homem não bate em mulher". São comuns vídeos disseminados pelo WhatsApp de homens apanhando da companheira sem reagir, com musiquinhas e piadas. A conta não fecha e fica aberta, bem como os conflitos que vivemos. O fato é que o perigo divide a cama com homens e mulheres.

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