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    SEXO SOB OUTROS PRISMAS

    Este texto é para quem pensa racionalmente sobre comportamentos e consegue ver neles as mais variadas influências, mesmo que em detrimento de posições pessoais sobre o que seja o supostamente melhor para a sociedade. É princípio elementar à liberdade partir do indivíduo e aceitar que ele siga com sua vida sem reservas naquilo em que não faça mal a outrem. Assim, as relações sexuais entre adultos, por vontade de ambos, deve ser defendida ou simplesmente ignorada por se tratar de foro íntimo. Afinal, quem serve de cama?

    Capela Sistina fotografada com uma precisão inédita

    O poder inegável e coercitivo de determinar padrões manifesto na autoridade da instituição e seu interesse em manter-se forte

    Existimos como espécie sob dois pilares básicos: auto-preservação e preservação da espécie. Tudo deriva deles. Do ponto de vista biológico o sexo é para procriação. Por conta de mecanismos instintivos temos o prazer e aumento de desejo em período fértil nas mulheres, por exemplo, com as exceções de sempre.

    Vamos aos fatos em que a Mãe Natureza propicia o contrário a si mesma.

    Um ser humano estéril contraria princípio da perpetuação da espécie. Mas quem condena a pessoa por ser assim? Na mesma linha de "não natural", de inapto para algo basilar à existência, está o útero que não retém o feto e o expulsa num aborto espontâneo. Mas quem condena a pessoa por isso? Há ainda o caso dos hermafroditas, com dois aparelhos genitais, masculino e feminino, inaptos à procriação. Mas quem condena a pessoa por nascer desse jeito? Temos também o celibatário, sujeito que não sente qualquer desejo ou vontade de acasalar. Simplesmente não deseja sexo. Mas quem condena a pessoa por esta "opção"? É apenas um solitário.

    Contudo, há outros "desvios" absolutamente condenados pela sociedade em geral. Condenados até por quem os pratica num ato desesperado de encenação para co-existir com seus detratores. Afinal, é impossível negar a cultura de um povo que reflete o modo mediano de definir comportamentos.

    Nesse casos temos alguns expoentes como os que não conseguem adaptarem-se à monogamia. "Precisam" de sexo com vários parceiros, como gatas no cio procurando vários "pais" para sua prole. Homens que "precisam" espalhar seus genes sem quaisquer interesses paternais e afetivos. A despeito dos princípios morais e conservadores negarem tais comportamentos, temos a própria natureza. O impulso foi dado pela natureza através dos arranjos genéticos. Sabiamente, inclusive, dada a necessidade de multiplicidade genética para que sejamos mais resistentes. E avaliar como mera safadeza não passa de uma visão míope sobre o que somos, derivado apenas do senso comum, religioso, e das conveniências da alcova.

    A monogamia nada mais é que uma imposição daquele que quer a vida do outro apenas para si. A liberdade é agressiva e o medo de perder a proteção que isso representa produz comportamentos opressores.

    Como negar o prazer que alguns sentem com objetos e situações? Os sado-masoquistas não se explicam, apenas sentem. Os adeptos do Swing, Ménage ou Gang Bang gostam do que fazem e os que sentem nojo de tais práticas da mesma forma não sabem porque sentem o que sentem. Apenas sentem. No mundo do fetiche não há limites, tampouco explicações ou justificativas. Ou gosta ou não gostam.

    Negaríamos que há prostitutas que sentem prazer na vida que levam? Por que os religiosos insistem num tal vazio existencial que os diferentes de sua moral viveriam? Não é a necessidade de cultos regulares uma manifestação clara de vazio? Ora, quem está preenchido não precisaria voltar à fonte. Certamente há os que condenam por não poderem ser iguais, quando desejam ser iguais. É como aquela menina que trata mal o menino pelo qual está apaixonada... As aparência revelam, bem como ocultam.

    Por fim, temos os homossexuais. Note as perguntas que fiz antes: "Mas quem condena a pessoa por ser assim?". Todos os casos tem algo em comum: contrariar a natureza. Então, gays, de igual forma, contrariam a natureza da preservação da espécie. Não deveríamos encará-los como nos demais casos? Contudo, são uma anomalia mais visível, digamos. É esse o problema? E quando falo de anomalia não há sentido negativo em si mesmo, pois estamos mergulhados em muitas delas com psicopatias, síndromes, transtornos, inúmeros defeitos físicos e cerebrais que impõem aflição pessoal e coletiva.

    Esses seres humanos têm sido vitimados por séculos e culturas. Nem a condenação à morte que se viu no cristianismo e se vê no islamismo fazem com que deixem seus impulsos. Que safadeza há quando o sujeito pode ser jogado de um prédio ao estilo ISIS? Sejamos honestos com isso!

    Evidentemente que não é questão de aprovar ou reprovar, mas deixar que sigam com suas vidas. Nada há que me interesse na homossexualidade da mesma forma que não me interesso por tantos outros modos de viver, já que tenho a minha própria vida com seus infortúnios. O que me aflige são as injustiças e o sofrimento imposto. Trata-se de empatia. Você não sente empatia diante do sofrimento humano? Ou você escolhe qual sofrimento é digno de atenção?

    A cultura do coletivo (e de dos tais "coletivos") não dá espaço ao indivíduo e isso fere profundamente a LIBERDADE que todos dizem defender. Defendes a liberdade?

    O respeito à individualidade é imperativo. Sigamos!

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