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    NÃO NÃO É NÃO

    Como toda a campanha, a do "Não é não!" tem sentimentos e objetivos aparentemente nobres. E como toda a campanha que beneficia ou protege um grupo, tem que se distanciar da realidade para ter autoridade, ignorando os processos naturais de formação de comportamento.

    Antes que fique a citar essa ou aquela mulher que cuidou sozinha da família entenda que este texto trata de sociedades, de civilizações. Não vou tratar das exceções e nem essas exceções são exemplos em contrário, pois uma mulher que cuida sozinha da família conta com um ambiente social favorável pra isso.

    Invariavelmente as sociedades impõe restrições às mulheres. Machismo? Segurança! Ora, se não entender o porque, a lógica por trás disso, vai achar mesmo que é machismo. Aliás, se tem algo de básico nas restrições de liberdade das mulheres é o feminismo, um tal feminismo que quer preservar a mulher. Não um outro tal feminismo que quer que mulheres tenham as mesmas liberdades que homens (como se homem tivesse TODA a liberdade). Não têm e jamais terão. O que se vê é que nossa sociedade privilegia a mulher. Mas antes que me apedrejem é preciso analisar os fatos e aceita-los como são ou mudá-los, se possível.


    Durante milhares de anos as sociedades restringiram a liberdade das mulheres para protege-las, tanto das feras da natureza, quanto de homens de fora do seu grupo. Liberdade enseja risco. E, portanto, o homem assumiu os riscos para preservar a mulher e garantir a prole. Como base disso está a maternidade. Preservar a mulher é preservar a maternidade e, por óbvio, a espécie. Tudo muito animal, como quase tudo em nossas vidas. A partir dessa base da existência surgem as culturas, o modo de viver dos grupos humanos.

    Cultura não vem do nada! E nenhum grupo humano existe a partir da liberdade da mulher, mas seu contrário. Isso é fato por mais que o mimimi queira o contrário. Não é questão de gostar! As sociedades são patriarcais porque foi o único meio de sobrevivência, já que se houver risco será o homem a enfrentá-lo.

    Em nossos dias vemos o avanço dos islâmicos porque são essencialmente patriarcais e porque as sociedades ocidentes flexibilizaram essa essência humana. A mulher é coadjuvante nisso e o desmanche desse princípio tem consequências. O domínio da mulher seria a fragilização dela mesma.

    O homem, fisicamente mais forte e agressivo, impõe sua condição, mas também dá à mulher sua proteção. Quem protege quem, senão o mais forte ao mais fraco? As mulheres não conquistaram nada, senão aquilo que os homens propiciaram. Conquista seria fruto em enfrentamento direto. Coisa que nunca existiu. Protesto, aos berros na rua, não é enfrentamento, ainda mais que precisa da proteção legal pelos homens das polícias. Nenhum grupo de mulheres ousou submeter homens pelo enfrentamento porque simplesmente não conseguiria.

    Neste contexto existencial temos o NÃO É NÃO! Essa tatuagem surgiu como tentativa das mulheres curtirem o Carnaval sem serem molestadas. É para usarem justamente onde estão desprotegidas. Querem a liberdade sem risco. Note, então, que ela quer sair da proteção do lar para a multidão. Sejamos honestos, por favor. Alguém em sã consciência acha mesmo que um cara que quer abusar, passar a mão, falar bobagens, com álcool no sangue, com a cobertura da multidão e, às vezes, de seu próprio grupo, geralmente em seu ambiente, vai respeitar alguma coisa? Tem que ser muito, mas muito imbecil pra achar que campanha desse tipo fará mudar homens brutos. Eis o momento em que são os outros homens que as protegerão. E segue a natureza em seu curso.

    Não adianta forçar a natureza. Ela se impõe. O predador busca vítimas fáceis e em condições favoráveis. Não existe segurança e liberdade ao mesmo tempo. Ou uma, ou outra. E somente o homem para dar segurança à mulher. Mas as feministas e as influenciadas jamais admitirão tal coisa!

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