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    Como se desenha a nova Direita?

    Como se desenha a nova Direita?
    Ajustes partidários, siglas (tá vindo a UDN por aí), eleitos aqui e acolá, não configuram uma NOVA DIREITA. É apenas um movimento inerente à nossa velha política, com a qual conviveremos ad aeternum. Mas, afinal, teremos uma "nova" direita?


    Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás, é referência da Direita
    Primeiro é preciso dizer que o Brasil é uma anomalia política, com um povo mais à Direita, conservador, profundamente ligado à família, e, ao mesmo tempo, desejoso de um Estado paternalista, benfeitor, quase um provedor. Em meio a tudo isso o trabalhador quer bater cartão às 18 horas, ir pra casa tranquilo, com um churrasco no Domingo. Além da missa ou do culto...
    Digo que é uma anomalia porque não tem foco num modo de vida, numa atitude coerente da política. Quer o melhor das duas partes. Coisa impossível.
    Dito isso, restam duas perguntas: teremos uma Direita e qual Direita teremos? Bem, resta claro que a Esquerda não se extinguirá, continuará com seu discurso de mundo melhor, continuará agradando uma parcela da população que acha que o resto é seu inimigo e inimigo do mundo melhor, em contraponto aos demais.
    Para a primeira pergunta a resposta é "sim, teremos", pois já temos. Sempre a tivemos. Hibernada, pequena, estudiosa, focada. Mas a certeza para aqui. Como será isso não tenho a menor ideia. Não por suas características principiológicas, mas por sua postura diante do eleitorado, como vai lidar com os aproveitadores do poder e por suas naturais divisões: o brasileiro consegue subdividir até a subdivisão.
    É um mar de dúvidas que perpassam se o povo entendeu realmente o que vivemos desde o fim do Regime Militar. Exigir que entenda os tumultuados anos das décadas de 1940 a 1960 seria ridículo de minha parte.
    Teorizando e levantando algumas hipóteses devo dizer que é claro que o Brasil terá uma mudança enorme com o atual governo. A população, enfim, experimentará o que é uma gestão Liberal da economia mesmo que não possamos vislumbrar, nem de longe, sua plenitude, tal o buraco esquerdopata deixado nesses mais de 30 anos. Há ainda uma expectativa de que se repita um governo de oito anos, os quais trouxeram estabilidade política com FHC e Lula, mesmo que mascarando a gestação da tragédia econômica eclodida com Dilma. Essa estabilidade dá as condições ideais para a equipe econômica. Tal cenário tornará o Brasil absolutamente forte com emprego em abundância. Não é chute, é a lógica de mercado: Liberalismo gera facilidades para o empreendedor, que gera emprego, que gera movimentação de dinheiro, que gera riqueza.
    Se esperamos uma Direita forte, esperamos uma economia forte.
    E a NOVA DIREITA? Quem disse que precisamos de uma NOVA Direita? Basta que seja Direita, sem esse papinho mequetrefe de "centro".
    E a velha política? É endógena, mas minguará com novos políticos por causa de novos eleitores. E isso leva tempo, muito tempo.

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