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    UMA PÁGINA DE DESABAFO E DENÚNCIA

    Há cerca de quatro meses fui contatado por um empresário manifestando toda a sua indignação pelo que vive diariamente para manter sua empresa, funcionários, fornecedores e... a sanha devoradora do governo. Mas siua ligação não foi sobre o Executivo e Legislativo, haja visto que tem sido o foco constante da vasta maioria da população. Por telefone narrava os absurdos salários do Judiciário. Daqueles que vivem como reis, envoltos por súditos, tratados com extrema deferência no alto de "Vossas Excelências". Diante dos quais não se pode erguer a voz.
    Questionei-o se isso não seria fruto de alguma condenação que julgara injusta. Disse apenas dos processos trabalhistas que entrava em acordos para não gastar mais com advogados. Dos recorrentes casos das reivindicações trabalhistas sem qualquer punição à leviandade de gente exploradora da boa fé e das oportunidades dadas. Coisa bem comum entre nós.

    Pela Constituição, a remuneração de um magistrado não pode ultrapassar R$ 33,7 mil, equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte do país

    Para minha surpresa fui desafiado para que procedesse em pesquisas e postagens, criando uma página de Facebook. Evidente que não rechacei a ideia. Contudo, não aceitei de imediato. Pesquisei por algumas semanas e avaliei os riscos de possíveis processos.

    O pedido de identificação é uma forma de intimidação
    Por fim, que receio de processos poderia ter se procedesse com a verdade das informações? Infelizmente, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina exige confirmação de dados pessoais para pedidos de informações. Não confio nesse sistema. Além disso, a pesquisa no portal do Tribunal de Justiça é complexa e isso gera insegurança. Consultei contabilistas da minha confiança e foram unânimes que há, sim, uma complexidade. Proposital? Evidentemente que sim. Ora, quisessem a tal da transparência tudo estaria acessível para o mais simples dos mortais. Igualmente o acesso às informações do Tribunal Regional Eleitoral, bem mais simples no quesito "remuneração". Porém, pela imagem que segue vê-se a razão das minhas suspeitas.

    Qual o grau de confiança que se pode ter numa informação dessas?
    Por fim, a página de Facebook Supersalários Públicos foi ao ar na última semana de Agosto e tem revelado alguns dos números dos defensores da Justiça, os quais, agindo dentro da Lei, beneficiam-se de muito mais que altos salários.

    Resta a melancolia das mãos atadas diante da exploração dos recursos oriundos do esforço do trabalhador de chão de fábrica, da dona de casa, do ambulante, do catador de papelão, do professor, da merendeira, da atendente da loja, do taxista, do motorista de ônibus, do dono da padaria, do mecânico, do eletricista, do pedreiro em cima do andaime, do policial que troca tiros com bandidos, da enfermeira do posto de saúde, da faxineira do terminal de ônibus, da manicure, do escriturário, do vigia...
    Até quando tal desequilíbrio, onde servidores públicos da Justiça e do Ministério Público estão tão acima daqueles que os sustentam?

    2 comentários:

    1. Oque podemos fazer para acabar com esses absurdos??? E ainda falam em "Justiça "? Eles legislam em causa propria, eles proprios determinam seus salarios....!!!

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    2. Essa desigualdade me irrita profundamente. Se não bastasse alguns desse meio se intitulam deuses, se vangloriam, pensam que tem mais direitos e menos deveres que outros.

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